A mulher que deu vida a Maybelle Merriwether
A atriz Mary Anderson em 1957
A atriz Mary Anderson ficou conhecida pelo papel de Maybelle Merriwether no filme ‘E Tudo o Vento Levou’.
Mary Anderson (Birmingham, Alabama, 3 de abril de 1918 – Burbank, Califórnia, 6 de abril de 2014), nome artístico de Bebe Anderson, atriz conhecida pela sua atuação no filme ‘E tudo o Vento Levou’, em 1939
Além do papel em ‘E Tudo o Vento Levou’, Mary Anderson também marcou os espetadores com a sua prestação no filme ‘Salva-Vidas’, de Alfred Hitchcock. Neste filme, a atriz foi uma das nove sobreviventes de um barco que afundou depois de ser atingido por um torpedo durante a II Guerra Mundial.
Mary Anderson era viúva do cineasta Leon Shamroy. Durante a sua carreira o marido da atriz teve 18 nomeações para os Óscares e venceu mesmo o prémio em 1942 com o filme ‘O Cisne Negro’, em 1944 com ‘Wilson’, em 1945 com ‘Deixa-a ir para o Céu’ e em 1963 com Cleópatra. Leon Shamroy morreu em 1974, depois de 21 anos de casamento com a artista.
No currículo Mary Anderson tinha filmes como ‘Voo dos Anjos’ (1940), ‘Cervejas para a menina Bishop’ (1941), ‘Henry Aldrich para presidente’ (1941) e ‘A Canção de Bernadette’ (1943).
Nascida a 3 de abril de 1918, Anderson começou a sua carreira no cinema no final dos anos 30, participando em alguns filmes como figurante. Quanto estudava na Universidade de Howard (hoje apelidada de Samford), a ruiva foi descoberta por George Cukor, que procurava uma atriz para interpretar o papel de Scarlett O’Hara no filme E tudo o Vento Levou (1939). A escolhida para esse papel foi Vivien Leigh, assumindo Anderson a personagem de Maybelle Merriwether.
Depois de pequenos papéis em Anjos da Terra (1940), O Gavião dos Mares (1940), Tudo Isto e o Céu Também (1940), O Que o Tempo Não Levou (1941) e A Canção de Bernadette (1943), a atriz participa em Um Barco e Nove Destinos, um filme de Alfred Hitchcock, onde ela é Alice, uma enfermeira que faz parte dos sobreviventes de um barco que se afundou.
Seguem-se Muros de Expiação (1945), O Crime do Advogado (1947), A História de Todo o Mundo (1950) e O Corsário Lafitte (1950). É na década de 50 que vai progressivamente abandonando a carreira de atriz e apesar de encontrarmos créditos do seu trabalho até 1980, a verdade é que as décadas de 50 e 60 foram essencialmente preenchidos com participações televisivas, destacando-se ainda assim a sua presença em Peyton Place (1964). Foi também na década de 60 que receberia uma estrela no passeio da fama em Hollywood.
Mary Anderson faleceu em Burbank, Califórnia, em 6 de abril de 2014, aos 96 anos.
(Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/cultura – CULTURA – 08-04-2014)
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(Fonte: http://c7nema.net/artigos/item/41333- Publicado por Jorge Pereira – 08-04-2014)
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