Mary Gentry Paxton Keeley, a primeira acadêmica de jornalismo da história

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Registros históricos apontam como sendo a primeira escola de jornalismo do mundo a Missouri School of Journalism, de Columbia, Missouri (EUA), fundada pelo editor do jornal Columbia Herald, Walter Williams, em 14 de setembro de 1908, com o apoio e incentivo do jornalista e editor Joseph Pulitzer.
Desde os seus primeiros dias, a escola se notabiliza por utilizar o “método Missouri”, que promove o aprendizado da ciência da comunicação, não apenas pelo estudo teórico e por discussões, mas também pela adoção de aulas práticas. Entre os feitos da Missouri School está o fato de ter formado a primeira acadêmica de jornalismo da história, Mary Gentry Paxton Keeley, que depois de graduada em 1910, foi trabalhar no Kansas City Post, onde foi a primeira repórter mulher.
Na esteira da Universidade de Missouri, outras instituições incluíram cursos de comunicação. Foi o caso das universidades de Indiana, em 1911, e de Columbia, Nova Yorque, em 1912. Nos anos 1920 surgiram outras escolas. Uma versão não muito consistente indica que, em 1869, o general estado-unidense Robert E. Lee introduziu no Washington College, nos Estados Unidos, aquele que seria o precursor dos cursos de jornalismo.
As informações sobre esse curso, no entanto, não são tão conclusivas quanto às que se referem à Missouri School of Journalism. Na Europa, as discussões para a implantação de um curso superior de comunicação remontam ao início do século passado, conforme atesta o artigo de 5 de outubro de 1900. Não obstante, a primeira Faculdade de Jornalismo daquele continente teria começado a funcionar em 1920, na Inglaterra.
O Brasil conheceu o primeiro curso do gênero em 1927. Foi a Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, de São Paulo.

(Fonte: Correio do Povo – Ano 113 – N° 061 – Geral – Cronologia/Dirceu Chirivino – 30 de novembro de 2008 – Pág; 16)

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