Maurice Bucaille, cientista francês, convertido ao Islam
Maurice Bucaille nasceu de uma mãe francesa e, como sua família, ele cresceu como cristão. Quando ele terminou o ensino secundário, ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade da França. Ele se destacou em medicina até que ele obteve uma licenciatura e trabalhou duro até conquistar a fama, tornando-se o cirurgião mais famoso e mais inteligente de toda a França moderna, mas uma história aconteceu para mudar a sua vida completamente.
História de sua conversão ao Islã:
A França é conhecida por seu interesse em arqueologia e patrimônios históricos. Quando o presidente Francês Socialista François Mitterrand assumiu o poder em 1981, a França pediu ao Egito, no final dos anos oitenta, a múmia do faraó do Egito, para que ele iria realizar uma série de experimentos monumentais e de processamento. Na verdade, o corpo do tirano mais famoso do Egito foi transferido para a França, e, estranhamente, o presidente francês e seus ministros, bem como altos funcionários do país se alinharam perto do avião que transportava o corpo do faraó e curvaram-se para ele (o faraó) como se ele ainda estivesse vivo!
Após terminadas as cerimônias da recepção real ao faraó do Egito, a múmia do tirano foi carregada quase da mesma forma “tapete vermelho” que foi recebida. Em seguida, a múmia foi transferida para uma ala especial no Centro de Monumentos francês, e renomados arqueólogos, cirurgiões e anatomistas começaram a realizar um estudo sobre essa múmia em uma tentativa de mergulhar em seus mistérios. O cirurgião sênior e cientista responsável pelo estudo sobre esta múmia do faraó foi o professor Maurice Bucaille.
Enquanto os restauradores estavam ocupados fazendo a restauração da múmia, seu líder (Maurice Bucaille) estava pensando outras coisas. Ele estava tentando descobrir como este faraó morreu, quando, tarde da noite, ele concluiu suas análises finais. Os restos de sal presos no corpo do faraó eram uma prova brilhante de que ele havia se afogado e que seu corpo foi retirado do mar rapidamente depois que ele se afogou, era também óbvio que eles correram para mumificar seu corpo para que permanecesse intacto! Mas ele (ou seja, Maurice Bucaille) intrigou-se com uma questão: “Como é que este corpo – excluindo-se o de outros corpos mumificados dos antigos egípcios – permaneceu intacto, embora tenha sido resgatado do mar?”. Ele se perguntou.
Maurice Bucaille estava ocupado conduzindo um relatório final enquanto pensava sobre o corpo do faraó, se ele foi resgatado do mar e mumificado imediatamente após ele ter se afogado. Mas um de seus companheiros sussurrou em seu ouvido, dizendo: “Não há necessidade de se apressar sobre esta questão, uma vez que os muçulmanos dizem que este faraó se afogou”. Primeiramente, ele (Maurice Bucaille) veementemente rejeitou esta afirmação e não acreditou, citando que tal descoberta só será atingida através de sofisticados computadores modernos e precisos.
Outra pessoa que estava acompanhando ele o surpreendeu mais ainda quando ele lhe disse que o Alcorão em que os muçulmanos acreditam narra a história que diz que o faraó se afogou e que seu corpo permaneceu intacto mesmo depois que ele se afogou. Ele ficou mais surpreso e continuou perguntando: “Onde é que o Alcorão dos muçulmanos cita esses dados visto que a múmia foi descoberta somente em 1898 dC, ou seja, há cerca de 200 anos apenas, sendo que o Alcorão foi recitado por muçulmanos há mais de 1400 anos, e sendo também que até poucas décadas atrás, a humanidade inteira, incluindo os muçulmanos, não sabiam que os antigos egípcioss mumificavam seus faraós?!.
Maurice Bucaille ficou acordado a noite toda olhando para este corpo do Faraó, pensando profundamente sobre o que seu colega pesquisador disse a ele sobre o Alcorão dos Muçulmanos explicitamente estabelecendo que este corpo foi recuperado após o afogamento, enquanto os Evangelhos Cristãos (Mateus e Lucas) narraram apenas a história do faraó quando ele estava perseguindo o Mensageiro Musa – Moisés (a.s), sem mencionar o destino de seu corpo.
“É possível crer que Muhammad (s.a.w.s) sabia sobre isso mais de mil anos atrás, enquanto eu recentemente descobri isso?” disse para si mesmo, Maurice Bucaille.
Maurice passou uma noite insônia, e pediu uma versão da Torá. Ele dedicou parte de seu tempo à leitura do Êxodo na Torá que dizia: “E a água voltou-se para afogar as ferramentas militares e cavalos do exército de Faraó, perseguindo todos eles até que ela não deixou ninguém”.
Mas este texto só promoveu o espanto de Bucaille; uma vez que mesmo a Torá não narra que o corpo foi recuperado e permaneceu intacto devido ao processamento e restauração que sofreu.
A França enviou de volta para o Egito a múmia em um caixão de vidro esplêndido. Mas, uma vez que ele (Maurice) sabia sobre a história circulada por dentre os muçulmanos referente a intactação deste corpo (a múmia do faraó), ele decidiu arrumar sua bagagem e viajar para a Arábia Saudita, onde aconteceu uma conferência médica a ser realizada com uma galáxia de anatomistas muçulmanos presentes.
Lá na conferência, Maurice Bucaille disse-lhes sobre sua descoberta, ou seja, que o corpo do faraó foi mantido intacto mesmo depois que ele se afogou. Um dos conferencistas abriu o Mos’haf (Alcorão) e leu o versículo em que Allah, SWT, disse: “92.Porém, hoje salvamos apenas o teu corpo, para que sirvas de exemplo à tua posteridade. Em verdade, há muitos humanos que estão negligenciando os Nossos versículos.” (Suratu Yunus – Jonas, versículo 92).
Em sua excitação, ele estava diante de atendentes e em voz alta disse: “Eu me converti ao Islã e acredito neste Alcorão.”
Conquistas de Bucaille:
De volta para a França, Maurice Bucaille mudou completamente e passou ocupado dez anos apenas realizando um estudo sobre até que ponto a fatos científicos recentes são compatíveis com os fatos mencionados no Alcorão Sagrado, tentando assegurar-se de que o Alcorão nunca contradiz com qualquer fato científico, de modo que ele finalmente chegou-se a conclusão de que Allah, SWT, disse sobre o Alcorão (interpretação do significado): “A mentira não vem até ele antes (Literalmente: entre suas duas mãos) e nem de trás dele, um envio sucessivo descido de (um) Sapientíssimo, sempre Louvável.
Esses anos que Maurice passou realizando este estudo deram frutos, depois que ele veio com um livro sobre o Alcorão Sagrado, que sacudiu os Países Ocidentais, com o título “A Bíblia, O Alcorão e a Ciência, As Escrituras Sagradas examinadas à Luz do Conhecimento Moderno”.
De repente, o livro vendeu, e até mesmo centenas de milhares de cópias foram traduzidos do francês para o árabe, Inglês, indonésio, persa, turco e alemão, e se estendeu para incluir quase todas as livrarias do Oriente e do Ocidente. Esse livro era visto com qualquer pessoa egípcia, do Marrocos ou do Golfo, nos EUA.
Reações:
Alguns dos Clérigos Judeus e Cristãos, por ódio malicioso, têm vindo a contrariar os factos que o livro de Bucaille estabeleceu. No entanto, o que eles escreveram foi nada além de um debate inútil e tentativas desesperadas através de sugestões diabólicas. Um deles, por nome de Dr. William Campbell, autor de um livro intitulado “Alcorão e a Sagrada Escritura, na Luz de História e Ciência”. Neste livro dele, ele vagou e vagou, mas no final ele não conseguiu alcançar qualquer coisa. Mais surpreendentemente, um estudioso ocidental continuou a leitura do livro de autoria de Bucaille na tentativa de contê-lo, e quando ele terminou, ele tinha se convertido ao Islã e abertamente pronunciou as duas partes da Shahada (o testemunho de fé islâmica)!
No prefácio de seu livro, Maurice Bucaille disse: “Estas áreas científicas que o Alcorão estabeleceu, ao contrário de outras Escrituras, me encheu de profunda surpresa desde o início, uma vez que nunca pensei em minha mente que um dia iria ver uma quantidade tão grande de questões científicas, de forma variável e precisa que elas são um espelho do que tem sido descoberto recentemente, em um livro que já existe há mais de 13 séculos!
Ele também disse: “Primeiramente, eu estudava o Alcorão Sagrado de uma maneira subjetiva e imparcial, em uma tentativa de descobrir por mim mesmo que os textos Alcorão e os fatos da Ciência Moderna estão de acordo e não entram em conflito. Antes deste estudo , eu sabia anteriormente, através das versões traduzidas do Alcorão, que o Alcorão afirma vários fenômenos naturais. Graças ao estudo aprofundado do texto árabe, consegui reunir uma lista de sinais científicos no Alcorão, depois que eu percebi que o Alcorão não contém ayahs (versículos refutáveis), nem ao mesmo encontrei versos científicos no Alcorão que contradizem com os fatos recentemente descobertos.
Da mesma maneira subjetiva e imparcial de pesquisa, examinei o Velho Testamento e as Sagradas Escrituras. Referente ao Antigo Testamento, eu não precisava ir mais longe depois de ler o Êxodo, e não ter encontrado nenhuma harmonia entre seus textos e os fatos científicos de nossa época. Referente às Sagradas Escrituras, pode-se facilmente ler um texto do Evangelho de Mateus que esteja em contraste com o Evangelho de Lucas, e que este último apresenta-nos com questões que absolutamente não vão de acordo com a ciência moderna, bem como com a vida do homem na terra”.
Dr. Maurice Bucaille também disse: “Qualquer um que lê o Alcorão pela primeira vez, vê um livro que está repleto de temas científicos precisos e fáceis de se entender. Enquanto não se encontra qualquer contradição ou erros no Alcorão, a Toráh atual está repleta de erros científicos fatais. Isso leva-nos a dizer que, se o autor deste Alcorão era um ser humano, então como é que ele pôde escrever sobre fatos que nunca pertenceram a sua época!?”
O Livro “A Bíblia, o Alcorão e a Ciência, As Escrituras Sagradas examinada à Luz do Conhecimento Moderno” foi um livro tão belo que, no ano de 1988, a Academia Francesa concedeu a Maurice Bucaille um prêmio Histórico.
(Fonte: http://www.centroislamico.com.br)
(Fonte: leia o artigo original em: http://www.quranandscience.com/new-muslim-stories/209-maurice-bucaille)