Mais conhecido nos Estados Unidos por suas gravações do repertório padrão de violoncelo, o Sr. Gendron era altamente considerado por sua elegância em obras barrocas e clássicas, bem como pela coloração profunda que ele aplicou aos concertos românticos. Entre suas gravações mais conhecidas estão um conjunto de Suítes de Bach para Violoncelo sem Acompanhamento, gravado em 1967; vários trios de piano de Mozart e Schubert com o violinista Yehudi Menuhin e o pianista Hephzibah Menuhin (1920 – 1981), e concertos de Boccherini e Haydn, com Pablo Casals conduzindo.

O Sr. Gendron nasceu em Nice, França, em 26 de dezembro de 1920, e começou seus estudos no conservatório de lá quando tinha 12 anos. Cinco anos depois, ele entrou para o Conservatório de Paris. Sua carreira internacional começou em 1945, quando ele fez a primeira apresentação na Europa Ocidental do Concerto para Violoncelo de Prokofiev (Op. 58), em Londres.

Solista Frequente na América

Sua estreia americana ocorreu em 1958, quando tocou três concertos com a National Orchestral Association na cidade de Nova York. Ele retornou para tocar o Concerto para Violoncelo de Schumann com a Filarmônica de Nova York no ano seguinte. Entre 1959 e 1967, ele se apresentou nos Estados Unidos com frequência, tanto como solista quanto em colaboração com os Menuhins e o pianista Philippe Entremont.

O Sr. Gendron também seguiu uma carreira de maestro, tendo estudado com o maestro holandês Willem Mengelberg (1871 – 1951) e o maestro da Alemanha Ocidental Hermann Scherchen (1891 – 1966). Ele não regeu nos Estados Unidos, mas frequentemente liderou orquestras na França, Portugal e Japão, onde fez algumas gravações sinfônicas nos últimos anos. Ele foi maestro assistente da Bournemouth Sinfonietta na Inglaterra no início dos anos 1970.

O Sr. Gendron lecionou no Conservatório de Paris até sua aposentadoria em 1986. A França também lhe concedeu duas altas honrarias civis: oficial da Legião de Honra e Ordem Nacional do Mérito.

Maurice Gendron faleceu em 20 de agosto de 1990, em sua casa em Grez-sur-Loing, perto de Paris. Ele tinha 69 anos.

Além da esposa, ele deixa um filho, Francois Eric Gendron, de Paris, e uma filha, Caroline Wohrl, de Munique.