Pioneira da TV
Artista dividiu palco com Hebe Camargo e dublou personagens icônicos de desenhos
Sua voz ficou marcada em personagens de desenhos como ‘Doug’, ‘Babar’ e ‘Os Jetsons’
Maximira Figueiredo Gagliano (São Paulo, 2 de fevereiro de 1939 – Praia Grande, 15 de outubro de 2018), atriz e dubladora, foi uma das pioneiras da televisão brasileira. Ela ficou conhecida por papéis como a vilã Rosália Pacheco Oliveira, que manipulava a família e fingiu-se de cega durante a trama em “Pérola Negra”, novela do SBT. No final revelou ser mãe de Pérola (Patrícia de Sabrit). Ela também atuou no humorístico “Ô Coitado!” e na novela “Amor e Ódio”, até se afastar do trabalho.
Nascida em São Paulo, em 2 de fevereiro de 1939, Maximira Figueiredo começou na televisão em novelas e teleteatros da TV paulista, como “Neli” (1956), “O Guarani” (1959), “Marina” (1965) e “Cadeia de Cristal” (1965). Ela também deu vida a uma fada no programa infantil Sessão Zás Trás.
Em 1967 Maximira apresentou com Hebe Camargo o programa “O Mundo é das Mulheres”. No cinema, atuou em filmes como “O Vendedor de Linguiças” (1962), em que interpretou a filha de Mazzaropi.
A atriz também se consagrou na dublagem, em séries japonesas como “Jaspion”, Jirayia” e “Changeman”, animações como “Samurai X”, “Babar”, “Rugrats” e “O Fantástico Mundo de Bobby” e filmes como “Corina, Uma Babá Quase Perfeita” e “Junior”.
Entre seus trabalhos mais marcantes estão a vilã Rosália, da novela Pérola Negra, e as vozes de personagens como a professora Wingo em Doug, a elefanta Celeste em Babar e a robô Rosie em Os Jetsons.
Também integrou o elenco da TV Paulista no início da década de 1960.
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/10 – ILUSTRADA / MEMÓRIA / Por Paulo Pacheco – 15 out 2018)
(Fonte: https://emais.estadao.com.br/noticias/tv – NOTÍCIAS / TV / DA REDAÇÃO – O ESTADO DE S.PAULO – 15/10/2018)