Powered by Rock ConvertMaxwell Geismar, crítico literário, autor e editor
Maxwell David Geismar (1° de agosto de 1909 – Harrison, Nova York, 24 de julho de 1979), crítico literário, autor e editor, se considerava um historiador que via a vida americana através de seus escritores.
Ele era Phi Beta Kappa em Columbia, onde obteve seu bacharelado e mestrado, e lecionou em Harvard; mas sua crítica era desprovida de qualquer tom acadêmico. Sua orientação social e suas percepções literárias eram radicais.
Seu verbete no Who’s Who in America não inclui uma citação: “Desprezo e detesto todas as invenções literárias (e são muitas), modismos, embustes etc. e todos os escritores que sabem, mas não revelam a verdade sobre seu mundo e seu tempo. ”
Atacou Henry James
Ele fez seu ponto em 1963 com a publicação de seu “Henry James and the Jacobites”, que foi chamado de “uma das obras de crítica mais furiosamente beligerantes escritas nos tempos modernos” e “um livro raivoso”. Nele escreveu:
“Não era o culto de James um símbolo revelador e sintoma de uma época e de uma sociedade que queria habitar como ele em algum mundo imaginário de falsa arte e falsa cultura? Assim como James, os Estados Unidos da década de 1950 estavam enraizados em uma vida de fantasia fabricada de sua própria existência de ‘classe de lazer’, enquanto também… essa ‘visão’ estreita e rígida de si mesmo tinha tons óbvios de ansiedade, medo ou histeria. ”
Uma resenha de Willard Thorp (1899–1992) afirmou, entre outras coisas, que o trabalho de Geismar acrescentou “pouco ao nosso conhecimento de James”. O Sr. Geismar respondeu:
“Concordo completamente com isso, porque é impensável que os estudiosos de James não saibam tudo. Digo sobre James neste livro. O ponto é que eles nunca reconhecem isso. Então, o que é novo no meu estudo atual são os fatos reais sobre o temperamento e o trabalho de James, que em 15 anos de pura adulação, não foram revelados.”
O Sr. Geismar estabeleceu sua reputação com a publicação em 1942 de “Writers in Crisis: The American Novel 1925-1940”, que foi escrito com a ajuda de uma bolsa Guggenheim.
Ele seguiu esse trabalho com mais dois que constituíram a série “Novel in America”: “The Last of the Provincials: The American Novel 1915-1925”, publicado em 1947, e “Rebels and Ancestors: The American Novel 1890-1915”, publicado em 1953 depois de ter sido premiado em 1952 pela Academia Nacional de Artes e Letras. A série foi publicada pela Houghton Mifflin.
Em 1958, ele escreveu “American Moderns”, publicado pela Hill & Wang, e em 1970, “Mark Twain: An American Prophet”.
Em sua vida, Maxwell David Geismar revisou a maioria dos principais escritores americanos. Grande parte de sua crítica foi feita nas décadas de 50 e 60. Ele escreveu para The New York Times Book Review, The New York Herald Tribune, The Nation, The American Scholar, The Saturday Review of Books, The Yale Review, The Virginia Quarterly, Encyclopedia Britannica e Compton’s Encyclopedia.
Ele editou várias antologias, incluindo volumes sobre Thomas Wolfe, Ring Lardner (1885–1933), Jack London, Herman Melville e Walt Whitman. O Sr. Geismar também foi editor sênior da revista Ramparts e editor fundador do Scanlan’s Monthly.
Um dos primeiros oponentes da Primeira Guerra do Vietnã e um dos primeiros a reconhecer o talento de escritor de Eldridge Cleaver (1935–1998), Geismar escreveu a introdução de “Soul on Ice” de Cleaver. O Sr. Geismar também fez parte do corpo docente do Sarah Lawrence College e foi membro da Boston University, onde seus arquivos estão preservados.
Makwell Geismar faleceu em 24 de julho de 1979, de uma doença cardíaca em sua casa em Harrison, Nova York. Ele completaria 70 anos na próxima quarta-feira.
Sobrevivendo são sua esposa, a ex-Anne Rosenberg; suas filhas, Katie Seiden e Elizabeth Geismar Kentfield, e três netos.
(Fonte: https://www.nytimes.com/1979/07/25/archives – New York Times Company / ARQUIVOS / por John Howard Griffin / Os arquivos do New York Times / Por C. Gerald Fraser – 25 de julho de 1979)
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