Melinda Dillon, atriz de ‘Contatos Imediatos do Terceiro Grau’
Melinda foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante duas vezes, mas não levou a estatueta em nenhuma das duas ocasiões.
Melinda Dillon e Cary Guffey em Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977) — (Foto: Reprodução/Columbia)
Melinda Dillon (13 de outubro de 1939, em Hope, Arkansas – 9 de janeiro de 2023), atriz norte-americana, conhecida pelos filmes “Magnólia”, “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” e “Uma História de Natal”.
Nascida em 13 de Outubro de 1939, Dillon começou sua trajetória no teatro antes de se mudar para Hollywood. Ela fez sua estreia no cinema em 1969 com a comédia “Um Dia em Duas Vidas” e teve seu primeiro papel de destaque em “Esta Terra é Minha Terra” (1976), cinebiografia do cantor folk Woody Guthrie, onde interpretou a esposa do protagonista, vivido por Keith Carradine. O desempenho lhe rendeu o Globo de Ouro de Melhor Estreia do ano.
No ano seguinte, fez seu papel mais lembrado, como a mãe que tem o filho abduzido em “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”. O filme foi um grande sucesso de bilheteria e recebeu várias indicações ao Oscar, inclusive para Melinda, que disputou a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante.
Em 1981, ela foi novamente indicada como Melhor Atriz Coadjuvante por “Ausência de Malícia”, interpretando uma amiga próxima do protagonista, vivido por Paul Newman.
Além desses desempenhos consagrados pela Academia, ela também marcou época em outro grande sucesso, vivendo a mãe de Ralphie no clássico da Disney “Uma História de Natal” (1983).
Pelo papel de Jillian Guiler no filme “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, de 1977, Melinda foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante, mas não ganhou a estatueta. Ela também foi indicada na mesma categoria em 1981, quando interpretou Teresa no filme “Ausência de Malícia”.
A atriz também participou dos filmes “Uma História de Natal”, em 1983; “Magnólia”, em 1999; e, mais recentemente, “Reine Sobre Mim”, em 2007. Antes de fazer filmes, Melinda também atuou em peças na Broadway, chegando a ser indicada a um prêmio Tony pela peça “Quem tem medo de Virginia Wolf?”.
Melinda ainda fez participações em várias séries, sem nunca integrar um elenco fixo, além de estrelar montagens da Broadway. Ao longo de cinco décadas, trabalhou com alguns dos diretores mais premiados de Hollywood, como Steven Spielberg, Sydney Pollock, Norman Jewison, Paul Thomas Anderson, Hal Ashby, George Roy Hill e Barbra Streisand.
Com uma carreira repleta de sucessos, ela ainda se destacou como a esposa do personagem de John Lithgow na comédia “Um Hóspede do Barulho” (1987), a mãe do Capitão América na adaptação de 1990, a paciente da psiquiatra vivida por Barbra Streisand em “O Príncipe das Marés” (1991), no elenco do filme coral “Magnólia” (1999) e como a sogra de Adam Sandler no drama “Reine Sobre Mim” (2007), seu último papel antes de se aposentar.
A atriz foi casada com o ator Richard Libertini (1933-2016) por mais de uma década. Eles se divorciaram em 1978 e tiveram um filho juntos, Richard Libertini Júnior.
Melinda Dillon faleceu aos 83 anos nos Estados Unidos, em 9 de janeiro, mas a informação só ganhou repercussão na sexta-feira (3), quando jornais norte-americanos confirmaram a informação com a família da atriz.
(FONTE: https://g1.globo.com/playlist/videos- POP & ARTE/ Por g1 – 04/02/2023)
(FONTE: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – CINEMA/ NOTÍCIAS/ História por Pedro Prado/ PIPOCA MODERNA – 04/02/23)