Mickey Kuhn, estrela de E o Vento Levou, também contracenou com John Wayne (1907-1979) em ‘Rio Vermelho’ (1949)
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Mickey Kuhn (Waukegan, 21 de setembro de 1932 – Naples, 20 de novembro de 2022), que como ator mirim marcou presença em vários filmes dos anos 1930 e 1940, último astro de ‘…E O Vento Levou’ (1939) que estava vivo. Astro mirim da Hollywood dos anos 1930, ele era o único membro ainda vivo do elenco principal do clássico. No épico de Victor Fleming, ele interpretou Beau, o filho de Melanie (Havilland) e Ashley (Leslie Howard).
Outros créditos notáveis do ator incluem Juarez (1939), com Bette Davis; uma versão de Dick Tracy (1945) estrelada por Morgan Conway; o faroeste Rio Vermelho (1947), com John Wayne; e Uma Rua Chamada Pecado (1951), no qual se reuniu com sua colega de … E o Vento Levou, Vivien Leigh.
Kuhn ficou conhecido por interpretar Beau Wilkes, quando tinha apenas 6 anos. Na trama, era filho dos personagens de Olivia de Havilland e Leslie Howard. Em ‘…E O Vento Levou’ Kuhn interpretou Beau Wilkes, filho do personagem do ator Leslie Howard. Ele ainda atuou em ‘O Tempo Não Apaga’ (1946), ‘Flechas de Fogo’ (1950) e contracenou com John Wayne (1907-1979) em ‘Rio Vermelho’ (1949).
Theodore Matthew Michael Kuhn Jr. nasceu em 21 de setembro de 1932, em Waukegan, Illinois. Ele e sua família se mudaram para Los Angeles logo em seguida, quando seu pai arranjou emprego num açougue.
O artista fez a sua estreia com apenas dois anos de idade, aparecendo como um bebê no filme “O Seu Primeiro Amor” (1934), estrelado por Janet Gaynor.
“Minha mãe e eu estávamos na Sears Roebuck em Santa Monica e Western quando uma senhora parou minha mãe e disse que a Fox Studio estava procurando bebês gêmeos para um filme que eles estavam filmando”, ele contou em uma entrevista de 2008. “Ela tinha uma filha que se parecia muito comigo e pensou que poderíamos ser escalados. Bem, nós fomos lá, mas eu foi escolhido e o bebê daquela senhora não.”
Depois disso, seus pais o matricularam na Escola Mar-Ken para crianças do show business e Kuhn começou uma carreira de ator mirim. Após um dia de filmagem em “S.O.S. na Onda Tidal” (1939), ele e sua mãe foram para enfrentar os testes de “…E o Vento Levou”. Havia “68 crianças e adultos no escritório de elenco”, lembrou ele.
“Comecei a chorar e quis ir embora, mas mamãe disse para subir e dar meu nome para a senhora da recepção. Se em 10 minutos eu não tivesse sido chamado, a gente ia embora. Fui até a senhora e disse: ‘Sou Mickey Kuhn’. Ela disse: ‘Mickey, estávamos esperando por você. Vocês todos podem ir embora.’”
Nascido em 1932, na cidade de Waukegan, no estado do Illinois, Kuhn se mudou com os pais para Los Angeles ainda bebê. Ele conseguiu seu primeiro papel com apenas 2 anos, em ‘O Seu Primeiro Amor’ (1934).
Mickey começou a carreira na atuação bem cedo, aos dois anos de idade como o bebê adotivo em Change of Heart. O ator também apareceu em E o Vento Levou aos seis anos de idade, Dick Tracey e Red River.
Ao todo, Kuhn atuou em 32 produções entre filmes e séries até o ano de 1957, quando decidiu se afastar de Hollywood. O ator também trabalhou como supervisor de voo de companhias aéreas e se tornou gerente do Aeroporto Internacional de Boston até se aposentar em 1995.
O artista começou cedo no cinema, tendo seu primeiro papel como bebê adotivo em “Change of Heartaos” aos 2 anos. Além de “E o Vento Levou”, o ator também apareceu em produções, como “Dick Tracey” (1945) e “Red River” (1948), de John Wayne.
Sobre o primeiro papel, Mickey Kuhn chegou a comentar como surgiu a oportunidade. De acordo com ele, estava com a mãe quando recebeu a oferta.
“Claro que não me lembro deste dia, mas minha mãe e eu estávamos em Sears-Roebuck, em Santa Monica e Western, quando uma senhora parou minha mãe e disse que o Fox Studio estava procurando bebês gêmeos para um filme que estavam filmando”, disse ao Films of the Golden Age.
A senhora que o ofertou a possibilidade, no entanto, não conseguiu a vaga. Sendo assim, o ator foi escalado, mas não a filha da senhora.
Kuhn tinha 6 anos quando fez “…E o Vento Levou” (1939). Em uma entrevista de 2014 para o jornal The Washington Post, ele relembrou que ficava estragando uma cena com Clark Gable. “Minha fala era: ‘Olá, tio Rhett’”, disse ele. “Mas eu ficava dizendo: ‘Olá, tio Clark.’” Levou algumas tomadas para acertar.
Além de “…E o Vento Levou”, Kuhn trabalhou em outros cinco filmes lançados em 1939: “S.O.S. na Onda Tidal”, “Noite de Pecado”, “Menina de Ninguém”, “Contra a Lei” e “Juarez”.
Ele seguiu trabalhando até a adolescência.
Seu currículo incluiu dois filmes de James Stewart, “Cidade Encantada” (1947) e “Flechas de Fogo” (1950), bem como “Mania do Divórcio” (1940), com Dick Powell, “Com Um Pé no Céu” (1941), estrelado por Fredric March, “Laços Humanos” (1945), dirigido por Elia Kazan, “A Esperança Não Morre” (1946), com Robert Young, “Conquista Alpina” (1947), de Irving Allen, e “A Cena do Crime” (1949), protagonizado por Van Johnson.
Kuhn também interpretou o pupilo do herói dos quadrinhos Dick Tracy num filme de 1945 e versões mais jovens de Kirk Douglas e Montgomery Clift em “O Tempo Não Apaga” (1946) e “Rio Vermelho” (1948), respectivamente.
Ele também atuou no clássico “Uma Rua Chamada Pecado” (1951), em que voltou a trabalhar num filme com a atriz Vivien Leigh (de “…E o Vento Levou”). Seu papel foi pequeno, como um marinheiro que dava instruções a Blanche DuBois (personagem de Leigh).
Sua carreira foi tolhida pela maioridade. Em 1951, ele iniciou o serviço militar, passando quatro anos na Marinha dos Estados Unidos. O tempo longo distante das carreiras fez com que fosse esquecido.
Após o serviço, Kuhn aina apareceu em “O Tirano da Fronteira” (1955) e “Barcos ao Mar” (1956), e em três episódios da série “Alfred Hitchcock Presents”, antes de desistir da carreira.
Na vida adulta, ele trabalhou na gestão de aeroportos da American Airlines e em terminais em Washington e Boston, vindo a se aposentar em 1995.
Uma das maiores curiosidades da “…E o Vento Levou” envolveu o ator. Certa vez, ele contou que, apesar de viver o filho de Olivia de Havilland, ele nunca dividiu a tela com a atriz e só foi conhecê-la no aniversário de 90 anos dela, em 2006. Mas depois disso, Kuhn passou a ligar para ela todos os anos em seu aniversário e passavam um bom tempo conversando – até ela morrer em 2020, com 104 anos.
O artista também mudou de carreira quando mais velho. Após o sucesso no cinema, trabalhou no gerenciamento de aeroporto na American Airlines e assumiu cargos administrativos no aeroporto de Boston, aposentando em 1995.
Kuhn atuou em 32 produções, entre filmes e séries, até 1957, quando acabou se afastando de Hollywood. Ele depois trabalhou como supervisor de voo de companhias aéreas, foi um dos gerentes do Aeroporto Internacional de Boston e se aposentou em 1995.
Kuhn desistiu de Hollywood após algumas participações na série de TV Alfred Hitchcock Apresenta, em 1957. Ele trabalhou como gerente de aeroporto para a American Airlines por décadas antes de se aposentar, em 1995.
O ator Mickey Kuhn faleceu aos 90 anos, de causas naturais. Kuhn morreu em um hospital na cidade de Naples, no estado norte-americano da Flórida. A esposa dele, Barbara, disse ao The Hollywood Reporter que o ator estava saudável até recentemente, mas sua saúde deteriorou de forma abrupta nas últimas semanas.
(Fonte: https://www.uol.com.br/splash/noticias/2022/11/22 – SPLASH / CELEBS / NOTÍCIAS / Colaboração para Splash, de São Paulo 22/11/2022)
(Fonte: https://revistamonet.globo.com/noticias/noticia/2022/11 – NOTÍCIAS – 22/11/2022)
(Fonte: https://www.omelete.com.br/filmes – FILMES / NOTÍCIA / por CAIO COLETTI – 22.11.2022)
(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/noticias – ENTRETENIMENTO / NOTÍCIAS / História por Daniel Medeiros / Pipoca Moderna – 22/11/2022)