Lendária atriz francesa, trabalhou em quase 50 filmes, 13 deles com o diretor Georges Lautner.
Símbolo do cinema francês nos anos 1960 e 1970
Mireille Darc (Toulon, França, 15 de maio de 1938 – 28 de agosto de 2017), atriz francesa, símbolo sexual do cinema dos anos 1970, foi um dos ícones do cinema francês de finais da década de 1960 e, sobretudo, da de 1970.
Nascida no dia 15 de maio de 1938 em Toulon, Mireille estreou no teatro e na televisão nos anos 1960, antes de se dedicar ao cinema. A atriz francesa Mireille Darc, símbolo do cinema francês nos anos 1960 e 1970, trabalhou em quase 50 filmes, 13 deles com o diretor Georges Lautner. Com sua silhueta esbelta e cabelo louro platinado, a atriz deslumbrou o público na década de 1960 com seu sedutor estilo “garçonne”. Nascida em 15 de maio de 1938, Mireille Aigroz – que escolheu seu pseudônimo em referência a Joana d’Arc – desembarcou em 1959 em Paris de sua cidade natal, Toulon (sudeste), com grande ambição, aceitando todas as propostas de teatro e televisão, enquanto ganhava a vida como babá e modelo.
A atriz conquistou o sucesso com comédias populares, principalmente sob a direção de Georges Lautner, com quem fez uma quinzena de filmes, como “Os Super Secretas” e “Mundo Novo… Mundo Louco”.
Mireille formou por doze anos um casal de destaque com Alain Delon, que conheceu durante a filmagem de “Jeff, O Homem Marcado”, em 1968.
Emblemática do cinema francês nos anos 1960 e 1970, ela trabalhou em quase 50 filmes, 13 deles com o diretor Georges Lautner (1926-2013).
Mireille, que durante 15 anos foi companheira de Alain Delon, sofreu uma interrupção em sua carreira nos anos 1980, antes de retornar na década seguinte com vários papéis em séries de televisão que resultaram em um novo momento de popularidade.
Desde 2002 estava casada com o arquiteto Pascal Desprez.
Mireille Aigroz (nome de batismo) iniciou a sua carreira em 1960, ano que é lançado um telefilme (Du côté de l’enfer), uma curta-metragem (La Revenante) e o seu grande passo, Les Distractions, de Jacques Dupont, um filme protagonizado pelo na altura ascendente Jean-Paul Belmondo. Depressa, Mireille Darc (adotou esse nome artístico em homenagem à sua heroína Joana D’Arc) tornou-se hiperativa, tendo vingando sobretudo no gênero da comédia francesa, onde se destaca a sua colaboração com o realizador Roger Vadim (La Bride sur le Cou – Uma Mulher sem Freio, ao lado da mega-estrela Brigitte Bardot) e nos muitos trabalhos ao lado do cômico Louis de Funès (Le diable et les 10 commandements, Pouic-Pouic).
A atriz, que embora com o apelido Aigroz adotou como nome artístico Mireille Darc em alusão à heroína da história francesa Joana D’Arc, iniciou a sua carreira no pequeno ecrã, ao qual regressaria na década de 1990, renovando a sua popularidade em inúmeras séries no papel de mulher determinada e independente, após negligenciada pelo cinema.
Mireille Darc irrompeu no cinema nos anos 1960 com o seu físico sexy, em particular pela mão de uma das maiores referência da comédia francesa, Georges Lautner, que fez dela uma estrela.
“Les Barbouzes” (1964) ou “Galia” (1966) foram algumas das películas mais famosas dessa época.
Na década seguinte, rodou vários filmes, também com Lautner, como “Il était une fois un flic” (1971), “Le Grand Blond avec une chaussure noire” (1972) ou “Le Retour du Grand Blond” (1974), que a confirmaram como um símbolo sexual.
Distinguida com a Legião de Honra em 2006, Mireille Darc dedicou-se nos últimos anos a ações de caridade, tornando-se ‘madrinha’ da associação La Chaîne de l’Espoir.
Também realizou vários documentários, incluindo um para televisão, em 2015, sobre as pessoas sem teto.
Mireille Darc faleceu em 28 de agosto de 2017, aos 79 anos. A atriz sofreu vários acidentes vasculares cerebrais, o último dos quais em setembro de 2016 que quase lhe custou a vida.
Alain Delon sobre Mireille Darc: ‘Era a mulher da minha vida’
Ator lamentou a morte da atriz e, aos 81 anos, afirma: ‘Não há muitos anos para sofrer (…) Sem ela, também posso partir’.
Atriz Mireille Darc era “a mulher da minha vida” e “sem ela eu também posso partir”, afirmou a lenda do cinema francês Alain Delon após a morte em (28), de sua ex-companheira.
“Hoje em dia, prefiro ter minha idade que 40 anos. Não vou ter muitos anos para viver sem ela, não há muitos anos para sofrer (…) Sem ela, também posso partir”, declarou o ator de 81 anos em uma entrevista à revista francesa Paris Match que será publicada na quinta-feira.
“Ela era a mulher da minha vida. Nós fomos tão felizes juntos (…) Era minha metade. Não perguntávamos nada, nos completávamos”, disse o ator.
Os dois permaneceram juntos durante 15 anos, nas décadas de 1970 e 1980, e fizeram vários filmes juntos.
“Eu digo a mim mesmo que ela não está sofrendo mais. Aqueles que sofrem são os que ficam. Sinto tanta dor. Ela merecia tanto viver…”, afirmou Delon a respeito de Mireille Darc, que era casada com o arquiteto Pascal Desprez.
O funeral da atriz, muito popular na França, aconteceu em 1º de setembro em Paris.
(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia – POP & ARTE / Por France Presse –
(Fonte: http://www.jn.pt/artes – JORNAL DE NOTÍCIAS – ARTES – CINEMA – 28/08/2017)
(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao – DIVERSÃO – ENTRETENIMENTO – 28 AGO 2017)
Reuters – Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters.
(Fonte: https://cinema.uol.com.br/noticias/afp/2017/08/28 – ENTRETENIMENTO – CINEMA – FILMES e SÉRIES – Em Paris – AFP – 28/08/2017)
(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia – CINEMA – POP & ARTE / Por France Presse – 28/08/2017)