Muriel Spark, romancista de longa carreira, escreveu 24 romances, vários contos e três biografias.

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A autora de A Primavera da Srta. Jean Brodie escrevia sobre a sociedade inglesa com ironia e elegância

 

 

Muriel Spark (nasceu em Edimburgo, Escócia, em 1° de fevereiro de 1918 – faleceu em Florença, Itália, em 13 de abril de 2006), romancista nascida na Escócia, mais conhecida por seu livro “A Primavera da Srta.Jean Brodie” (The Prime of Miss Jean Brodie).

Durante sua longa carreira, Spark escreveu 24 romances, vários contos e três biografias elogiadas.

Ela começou a escrever em 1950 e produziu mais de 20 romances, o primeiro deles The Conforters em 1957. Mas foi com o livro Memento Mori de 1959, que ela passou a ser reconhecida.

Mas a fama chegou a ela em 1962, com o livro “The Prime of Miss Jean Brodie”, um romance sobre uma jovem professora espalhando ideias de emancipação numa escola para meninas em Edimburgo, na sociedade conservadora do entre-guerras.

O filme rendeu uma aclamada adaptação para o cinema em 1969, “Primavera de uma Solteirona”, estrelada por Maggie Smith.

Nascida em fevereiro de 1918 em Edimburgo, Muriel Sarah Camberg, se casou aos 19 anos com o maestro Sydney Oswald Spark e teve um filho, Robin. Foi indicada duas vezes ao prestigioso Booker Prize, o principal prêmio literário britânico.

O romance A Primavera da Srta. Jean Brodie, de 1969, é sua obra mais famosa, publicado no Brasil pela editora Rocco. O livro foi adaptado para o teatro em 1961 e a tornou famosa internacionalmente.

A maioria dos romances da escritora são curtos e os enredos são freqüentemente recheados de humor negro. Ela escreve sobre os costumes de uma alta classe da sociedade inglesa com um estilo elegante e irônico.

Sua obra, além dos romances, inclui contos, poesia, ensaios, histórias infantis e trabalhos biográficos respeitáveis sobre as irmãs Bronte, Mary Shelley, a autora de Frankenstein e John Masefield.

Em 1963 ela tornou-se membro da Sociedade Real de Literatura e membro honorária da Academia Americana de Letras e Artes, em 1978. Muriel recebeu o titulo de Dama do Império Britânico em 1993 e em 1997 foi contemplada com o prêmio David Cohen de literatura pelo conjunto da obra, e chegou a ser indicada duas vezes ao prestigiado Booker Prize.

Ela mudou-se para a Itália no final dos anos 1960 e morava na pequena Civitella, em Val di Chiana, há 27 anos.

Uma “experimentalista”, ela era considerada muito à frente de seu tempo tanto por seu estilo quanto pelos temas que escolhia, usando da sátira ácida para expor a pequenez e a vaidade em todas as facetas da vida e da morte.

Seu último romance, “Uma Escola para a Vida” (The Finishing School), foi publicado em 2004) .

Muriel Spark faleceu em 13 de abril de 2006, num hospital em Florença, na Itália aos 88 anos e foi enterrada na Toscana.

(Fonte: http://diversao.terra.com.br/gente/noticias – DIVERSÃO/ GENTE/ NOTÍCIAS – 15 de abril de 2006)
Reuters – Reuters Limited – todos os direitos reservados.
(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2006 – ARTE E LAZER/ CADERNO 2 – VARIEDADES – 15 de Abril de 2006)

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