Mylène Demongeot, atriz francesa
Muitas vezes comparada a Brigitte Bardot, atriz encontrou seu lugar na era de ouro do cinema francês em filmes como ‘As Virgens de Salem’ e ‘Basta Ser Bonita’.
Atriz francesa Mylene Demongeot durante festival de cinema na França, em junho de 2011 — (Foto: Kenzo TRIBOUILLARD / AFP)
Mylène Demongeot (nascida Marie-Hélène Demongeot; 29 de setembro de 1935 – 1° de dezembro de 2022), atriz francesa, que fez par romântico com estrelas como Alain Delon e David Niven nos anos 1960, após uma carreira de sete décadas.
Muitas vezes comparada a Brigitte Bardot, Demongeot encontrou seu lugar na era de ouro do cinema francês em filmes como “As Virgens de Salem” (1957), dirigido por Raymond Rouleau, e “Basta Ser Bonita” (1958), de Marc Allégret.
Sob a direção de Otto Preminger, protagonizou a adaptação para a grande tela do romance “Bom Dia, Tristeza” (1958), junto com David Niven.
Filha de pai italiano e mãe ucraniana, Demongeot teve sucesso ao cruzar a fronteira e filmar na Itália, onde foi destaque no épico “O Gigante de Maratona” (1959).
Mas ela logo voltou à França para outro sucesso de bilheteria: “Os Três Mosqueteiros” (1961), de Bernard Borderie.
Estrela de clássicos franceses
A atriz francesa, dona de uma carreira que durou quase 70 anos, nascida em 29 de setembro de 1935, em Nice, na França, despontou para as premiações desde cedo, quando foi indicada ao BAFTA de Melhor Estreante por “As Virgens de Salem” (1957), filme baseado numa peça de Arthur Miller adaptada para as telas por ninguém menos que o filósofo Jean-Paul Sartre.
Entre seus principais papéis, destacam-se suas participações nos clássicos “Bom Dia, Tristeza” (1958), dirigido por Otto Preminger, e “A Vingança de Milady” (1961), onde vive a famosa vilã Milady de Winter, criada por Alexandre Dumas no livro “Os Três Mosqueteiros”.
Desde então, estrelou mais de 100 produções europeias, incluindo duas trilogias: os filmes de “Fantomas” na década de 1960, e a trilogia “Camping” nos anos 2000.
Outros trabalhos de destaque de sua longa trajetória foram “Um Amor em Roma” (1960), “O Marujo Tremendão” (1968), “Surprise Party” (1983), “36” (2004), “Victoire” (2004), “Ela Vai” (2013) e “O Reencontro” (2017).
Em 1968, casou-se com o diretor Marc Simenon, filho do escritor Georges Simenon, com quem passou a produzir filmes.
Ela se manteve popular até o fim, estrelando “Retirement Home” ao lado de Gerard Depardieu, filme que se tornou um dos maiores sucessos de bilheteria de 2022 na França.
Como Bardot, abraçou a causa animal no final de sua vida.
Demongeot era frequentemente comparada à sua contemporânea Brigitte Bardot na sua juventude. Além da similaridade física, as duas partilhavam da paixão por causas sociais, de defesa ambiental e de defesa dos animais.
“Myléne Demongeot foi uma atriz comprometida, sensível, em especial com a defesa da causa animal e ecológica e o direito a morrer com dignidade”, afirmou um comunicado de sua família.
Mylène Demongeot faleceu aos 87 anos, em 1° de dezembro de 2022 num hospital de Paris, anunciou sua assessoria de imprensa à AFP.
(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/noticias – ENTRETENIMENTO/ NOTÍCIAS / por IstoÉ – 1°/12/22)
(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2022/12/01 – POP & ARTE / NOTÍCIA / Por France Presse – 01/12/2022)
(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – CINEMA/ NOTÍCIAS / por História por Daniel Medeiros / Pipoca Moderna – 02/12/22)