Nazareno de Brito, compositor de Joga a Rede no Mar, Abandono e Neurastênico.

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Nazareno de Brito (Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 1922 – Rio de Janeiro, 27 de julho de 1981), compositor de “Joga a Rede no Mar”, “Abandono” e “Neurastênico”. Aprendeu noções musicais com o maestro Guerra Peixe. Foi major do Exército, tendo sido ex-combatente na II Guerra Mundial. Foi também produtor de discos e, como tal, lançou cantores como Jamelçao e o primeiro LP de Elis Regina. Nazareno de Brito faleceu dia 27 de julho de 1981, aos 58 anos, de broncopneumonia, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 5 de agosto de 1981 – Edição n° 674 – DATAS – Pág; 83)
(Fonte: www.revivendomusicas.com.br/biografias)

Autor principalmente de letras de sambas, foxes e boleros na década de 1950. Foi parceiro de Alcyr Pires Vermelho, Oton Russo, Fernando César e outros. Teve a primeira música gravada, em 1954: o famoso fox “Neurastênico”, parceria com Betinho (Alberto Borges de Barros), que também o gravou com grande sucesso de público na Copacabana e que ficou vários meses nas paradas de sucesso daquele ano em todo o país. A letra dizia: “Brr..rrum! / Mas que nervoso estou/ brr..rrum! Sou neurastênico/ Brr..rrumm! Preciso me tratar/ Senão eu vou pra Jacarepaguá”. Na gravação foi usado o solovox, um instrumento eletrônico usado por orquestras da época. No mesmo ano, fez sucesso com o fox trot “Encantamento”, parceria com Othon Russo, gravado por Ângela Maria na Copacabana.

Um de seus principais parcerios foi Fernando César, com quem compôs, entre outras, “Joga a rede no mar”, “Seu relógio” e “Medo da noite”. Em 1955, sua parceria com Newton Ramalho, o samba “Adorei milhões” e o fox trot “Fica bonzinho”, foram gravadas pela cantora Neusa Maria na gravadora Sinter, enquanto o samba-canção “Lama nas estrelas”, com Aires Viana foi gravado por Nádia Regina na RCA Victor. No mesmo ano, fez sucesso com a canção Natalina “Blim-blem-blam”, com Luís Cláudio, gravada pelo próprio na Columbia, e teve o samba -canção “Sem porém nem porque”, com Renato César gravado por Cauby Peixoto no LP “Blue gardênia”. Em 1956, teve gravadas a valsa “Homenagem à minha mãe”, parceria com Enrico Simonetti, por Agostinho dos Santos na Polydor, o samba “Pra que falar”, com Fernando César, por Carmen Déa também na Polydor, o samba-canção “Meu caso”, parceria com Betinho, por Lana Bittencourt na Columbia, e o samba-canção “Acaso”, com Othon Russo, por Cauby Peixoto no LP “O show vai começar”, além do mambo “Mambo do galinho”, com Betinho, gravado por Cauby Peixoto no LP “Canção do rouxinol”.

Em 1957, Roberto Amaral lançou pela Continental o fox trot “Como é bom recordar”, versão para música de Gilkyson, Dehr e Miller, Dick Farney lançou na Polydor a toada “Nem fala meu nome”, parceria com Luiz de Castro e Agostinho dos Santos também na Polydor o bolero “Esquecimento”, parceria com Fernando César.

Depois, foi diretor artístico de várias gravadoras: Copacabana, Polidor, RGE e Continental. Foi também produtor de shows televisivos, em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Lançou como produtor vários artistas, entre eles Jamelão e Elis Regina, de quem produziu o primeiro LP em 1961, “Viva a brotolândia”, pela Continental. No mesmo ano, Nora Ney gravou na Continental o bolero “Desencontro”, versão de sua autoria para música de N. Clawell e Zenaide Xavier registrou o samba “Eu preciso de um amor”, parceria com Armando Nunes. Em 1962, o conjunto Sete de Ouros gravou na Odeon o samba “Você passou”, parceria com Alcyr Pires Vermelho e Norma Sueli, o bolero “Suave é a noite”, versão para a composição de S. Fain e P. F. Webst. No ano seguinte, fez o bolero “Sabor a mim”, versão para música de Alvaro Carrilho, gravada por Dalva de Oliveira. No período da Jovem Guarda compôs “Ninguém poderá julgar-me”, versão da música italiana “Nessuno mi puo giudicare”, de Panzeri, Pace, Baretta e Del Prete, gravada com sucesso por Jerry Adriani.

(Fonte: http://www.dicionariompb.com.br)

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