Nicol Williamson, ator escocês conhecido por seu papel como o mago Merlin no filme “Excalibur”, de 1981, foi descrito pelo roteirista britânico John Osborne como “o maior ator desde Marlon Brando” e considerado pelo dramaturgo Samuel Beckett como “tocado pela genialidade”

0
Powered by Rock Convert

Nicol Williamson, o Merlin de ‘Excalibur’

Considerado o ‘maior ator desde Marlon Brando’, ele vivia na pobreza em Amsterdã

 

 

Nicol Williamson (nasceu em Hamilton, em 14 de setembro de 1938 – faleceu em Amsterdã, em 16 de dezembro de 2011), ator de “Excalibur” uma vez descrito por John Osborne como “o maior ator desde Marlon Brando”.

De origem escocesa, Williamson despontou para o estrelato em 1964 ao aparecer na peça “Inadmissable Evidence”, de Osborne, em Londres. Quando ela foi montada na Broadway, em 1966, ele foi indicado para o Tony Award.

Ele estrelou outras produções teatrais incluindo “Hamlet”, no Round House Theatre de Londres, e “Tio Vânia”, de Chekhov, pelo qual foi indicado para um Tony Award pela segunda vez.

Seus papeis mais conhecidos no cinema foram Merlin, em “Excalibur”, e o padre Morning em “O Exorcista III”. Ele apareceu no cinema pela última vez no filme “Spawn, o Soldado do Inferno”, de 1997.

Ator escocês conhecido por seu papel como o mago Merlin no filme “Excalibur”, de 1981, foi descrito pelo roteirista britânico John Osborne como “o maior ator desde Marlon Brando” e considerado pelo dramaturgo Samuel Beckett como “tocado pela genialidade”.

De comportamento excêntrico, o reconhecido talento de Williamson rendeu-lhe ao menos uma atuação memorável no cinema, na aclamada versão cinematográfica de John Boorman para as lendas do Rei Artur. “Seu Merlin vive como uma das mais elogiadas performances já capturadas num filme”, escreveu, sobre o ele, o site de cinema IMDb.

Williamson não filmava desde 1997, quando participou do longa de ação “Spawn”.

Nicol Williamson faleceu após travar uma batalha com um câncer esofágico. Ele tinha 73 anos.

Seu filho Luke disse no site oficial do pai que ele morreu no dia 16 de dezembro, em Amsterdã, onde viveu por mais de 20 anos.

“Ele deu tudo que tinha: nunca desistiu, nunca reclamou, manteve o senso de humor ferino até o fim”, escreveu Luke. “Suas últimas palavras foram: “Eu te amo”. Eu estava junto, ele não estava sozinho nem sentiu dor.”

Segundo o jornal “The Daily Telegraph”, ele morreu em relativa pobreza. Vício em álcool e um comportamento auto-destrutivo comprometeram sua carreira. Ultimamente, Williamson tentava se reerguer como músico e planejava lançar um disco.

(Fonte: www1.folha.uol.com.br/ilustrada/ Folha de S.Paulo/ ILUSTRADA/ DA REUTERS, EM LONDRES – 25/01/2012)

(Direitos autorais: https://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA/ por O Globo – 25/01/2012)

Powered by Rock Convert
Share.