“Ninguém ensina, o que não sabe. (…) somos produtos de uma educação eurocêntrica, de um currículo monocultural.”
A primeira doutora quilombola do Brasil acaba de tirar o título, na área de Educação, na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
“Racismo é perverso”, diz a primeira doutora quilombola do Brasil.
Edimara Gonçalves Soares viveu em um quilombo no RS até os 15 anos.
Em tese, ela afirma que educação em comunidades quilombolas é ineficiente.
Edimara Gonçalves Soares, professora da rede estadual de ensino, defendeu a tese Educação escolar quilombola: quando a política pública diferenciada é indiferente. Formada em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, Edimara Soares nasceu e viveu até os 15 anos em uma comunidade quilombola, criada pelos bisavós dela, em Formigueiro, a 68 quilômetros de Santa Maria. A comunidade não tem nome e é formada por, aproximadamente, 60 famílias que vivem do que plantam e criam.
(Fonte: http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/09/racismo – Bibiana Dionísio – Do G1 PR – 01/09/2012)
- Edimara Gonçalves Soares