Nísia Floresta, escritora e educadora, foi a primeira mulher a publicar textos em jornais do país

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Foi a primeira mulher a publicar textos em jornais do país

 

Nísia Floresta (1810-1865), escritora e educadora. Por seu empenho na luta por uma educação feminina igualitária, é considerada a precursora dos ideais feministas no País. Nasceu em 1810, em Papari, no Rio Grande do Norte, tendo vivido também em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, passando seus últimos 28 anos na Europa. No Velho Continente, escreveu livros em francês e em italiano, além de publicar traduções de suas primeiras obras, já consagradas no Brasil.

 

Dionísia Gonçalves Pinto, ou Nísia Floresta Brasileira Augusta, seu pseudônimo, foi uma grande defensora de ideias abolicionistas, republicanas e feministas. Foi a primeira mulher a publicar textos em jornais do país. Fundou o Colégio Augusto, no Rio de Janeiro, onde meninas estudavam matérias como ciências, línguas e literatura.
Tornou-se amiga de importantes intelectuais daquele tempo, entre eles o filósofo francês Auguste Comte. Morreu aos 75 anos, deixando um total de 15 obras, que abordam não só o tema da situação da mulher no século XIX, mas também a escravidão, o índio e as belezas de seu país.
Casou-se aos 13 anos, e mudou-se para Pernambuco. A publicação do primeiro livro “Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens”. A escritora Nísia Floresta foi ousada, ao ser a primeira brasileira a dirigir um colégio no Rio de Janeiro. Também defendeu o abolicionismo, os índios e pede a proclamação da República.
Uma brasileira entre a vanguarda europeia. Mudou-se para a Europa. Escreveu em francês e em italiano. Relacionou-se com grandes intelectuais. Fez contato com o Positivismo e ficou amiga do filósofo francês, trocando várias correspondências. Foi uma intelectual que contemplou a história. Teve um olhar diferenciado sobre as ruínas e os monumentos da Europa. Levou a pátria na bagagem, o nacionalismo de Nísia Floresta sempre esteve com ela. Na Europa, ela publica “Le Brésil”.
A volta ao sítio Floresta, da França, os despojos de Nísia Floresta são trazidos de volta a sua cidade natal, com homenagens e ampla cobertura da imprensa. Sendo inclusive lançado um selo na ocasião do retorno dos despojos de Nísia Floresta ao Brasil. O Brasil redescobriu Nísia Floresta, vários autores citaram a escritora em suas obras. Foi uma das maiores mentes femininas do século XIX.

(Fonte: Projeto Memória 2006 – Fundação Banco do Brasil – Nomes que fizeram a História do País – Uma mulher a frente de seu tempo)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / por Zeleb.es – 09/03/2021)

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