“O aspecto negativo da minha fama é que eu não posso ir a qualquer lugar do mundo sem ser reconhecido. Não adianta eu usar óculos escuros e peruca. A cadeira de rodas me entrega.” Stephen Hawking (1942-2018), físico e cosmólogo britânico – em entrevista a um programa de TV israelense em dezembro de 2006

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Stephen Hawking: as pérolas mais memoráveis do cientista

Conheça as falas mais famosas do físico britânico, que nos ajudou a compreender melhor o Universo e aproximou a Ciência do grande público.

Ilustração em homenagem a Stephen Hawking (Foto: Flickr/Charis Tsevis)

 

Stephen Hawking (1942-2018), físico e cosmólogo britânico estava preso a um corpo paralisado por uma doença neuromotora, mas isso não o impedia de nos ajudar a compreender a vastidão do Universo.

O famoso físico britânico, deixou ao mundo memoráveis reflexões sobre diferentes questões – da existência de Deus à origem do mundo.

Dependente de uma cadeira de rodas e impedido de falar, ele transmitia grande parte das suas ideias por meio de um sistema de computador que captava o movimento de seus olhos.

Das explicações para a existência do Universo aos aspectos negativos da fama, conheça algumas das mais famosas frases do cientista, que se dedicou a aproximar a Ciência do grande público.

Sobre buracos negros: “Einstein estava errado quando disse que ‘Deus não joga dados’. A existência dos buracos negros sugere não apenas que Deus brinca de dados, mas também nos confunde ao jogá-los onde não podem ser vistos.” – no livro “A Natureza do Espaço e do Tempo”, publicado em 1996.

 

Sobre as razões para a existência do Universo: “Se encontrarmos uma resposta para isso, será o maior triunfo da razão humana, porque conheceríamos a mente de Deus.” – no livro Uma Breve História do Tempo , publicado em 1988.

 

Sobre Deus: “Não é necessário invocar Deus para iniciar uma reação e fazer o Universo funcionar.” – no livro “O Grande Projeto”, publicado em 2010.

 

Sobre sucesso comercial: “Eu quero que meus livros sejam vendidos em lojas de aeroporto.” – em entrevista ao jornal americano The New York Times , em dezembro de 2004.

 

Sobre a fama: “O aspecto negativo da minha fama é que eu não posso ir a qualquer lugar do mundo sem ser reconhecido. Não adianta eu usar óculos escuros e peruca. A cadeira de rodas me entrega.” – em entrevista a um programa de TV israelense em dezembro de 2006.

 

Sobre a imperfeição do mundo: “Sem imperfeição, você e eu não existiríamos.” – no documentário “O Universo de Stephen Hawking”, transmitido pelo Discovery Channel em 2010.

 

Sobre eutanásia: “A vítima deve ter o direito de acabar com a própria vida, se ela quiser. Mas eu acho que seria um grande erro. Por pior que a vida pareça, sempre existe algo que você possa fazer e ser bem-sucedido. Enquanto há vida, há esperança.” – fala citada no site de notícias People Daily Online, em junho de 2006.

 

Sobre a possibilidade de contato entre seres humanos e extraterrestres: “Acho que seria um desastre. Os alienígenas provavelmente estão bem mais avançados que nós. A história do encontro entre civilizações mais avançadas com povos primitivos neste planeta não é muito feliz, e eles eram da mesma espécie. Acho que devemos manter a cabeça baixa.” – no programa In Naked Science: Alien Contact , do canal National Geographic, em 2004.

 

Sobre ser diagnosticado com uma doença neuromotora: “Minhas expectativas foram reduzidas a zero quando eu tinha 21 anos. Tudo desde então tem sido um bônus.” – em entrevista ao The New York Times, em dezembro de 2004.

 

Sobre a morte: “Eu tenho vivido com a perspectiva de morrer cedo nos últimos 49 anos. Não tenho medo da morte, mas não tenho pressa para morrer. Eu quero fazer muita coisa antes disso.” – em entrevista ao jornal britânico The Guardian, em maio de 2011.

(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/ciencia – NOTÍCIAS – CIÊNCIA – 14 MAR 2018)

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