“O governo federal / Muito mal representado / Tem ministro de Estado / Um empresário boçal / E a TV digital / Importante instrumento para o desenvolvimento / Corre o risco de ficar como sempre esteve / E está na mão de pouca gente / O tal ministro citado / Que se chama Hélio Costa / De fato somente aposta / No monopólio privado / E esse empresariado / Que recebeu concessão de rádio e televisão / E quer se perpetuar / O único a mandar na nossa programação.”
Cordel que ataca o ministro das Comunicações, lido pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, durante aula inaugural da Escola de Comunicação da UFRJ
“Na realidade, foi um descuido meu. Estava numa aula de comunicação, falando da pluralidade. Lamento muito que o texto tenha tido como veículo a minha fala para ser manifestado publicamente. Se soubesse (o que estava escrito), não teria lido.”
Gilberto Gil, o ministro da Cultura que não sabe o que lê
“Eu só lamento a deselegância do ministro. Não é à toa que alguns amigos dele o chamam de Gilberto vil.”
Hélio Costa, ministro das Comunicações, irritado com Gil
(Fonte: Veja, 5 de abril de 2006 – ANO 39 – Nº 13 – Edição 1950 – PANORAMA – Veja Essa – Editado por JULIO CESAR DE BARROS – Pág: 48/49)