“O governo vai criar a picaretagem cultural: todo mundo vai querer fazer projetos sobre reforma agrária e Fome Zero só pelo patrocínio.”
Luiz Carlos Barreto, cineasta brasileiro, protestando contra a exigência de que os projetos culturais tenham contrapartidas sociais para obter patrocínio de empresas estatais
“Não vejo problema em apresentar projeto com contrapartida social. Os burgueses sempre fizeram o cinema, não podemos ficar nas mãos desses caras.”
Cláudio Assis, diretor do filme Amarelo Manga, que apoia a “contrapartida social” nos projetos patrocinados pelas estatais
“Os critérios divulgados pela Eletrobrás e por Furnas variam da obviedade à burrice.”
Jorge Furtado, diretor de Ilha das Flores, que aponta o exagero das críticas e o besteirol da exigência de contrapartidas sociais nos projetos culturais
(Fonte: Veja, 14 de maio de 2003 – ANO 36 – N° 18 – Edição 1802 – Veja Essa/ Por Julio Cesar de Barros – Pág: 36/37)