O primeiro telescópio a usar a ótica ativa

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A ÓTICA SE ADAPTA ÀS CIRCUNSTÂNCIAS
As cúpulas dos maiores telescópios do planeta escondem uma tecnologia obcecada pela precisão. Espelhos de até dez metros de diâmetro não admitem imperfeições maiores do que um centésimo de milímetro. Dispositivos eletrônicos corrigem a sutil deformação causada pelas mudanças de temperatura. E raios laser criam estrelas artificiais.
O NTT (sigla para Telescópio de Nova Tecnologia, em inglês), do ESO, inaugurado em 1990, em La Silla, nos Andes chilenos, foi o primeiro telescópio a usar a ótica ativa. (O segredo dessa flexibilidade são pequenos amortecedores eletrônicos acionados por computador, que corrigem a posição da placa refletora quando o calor ou o frio a deforma). A explicação é simples: quando faz calor, o vidro se dilata; quando o tempo esfria, ele volta a se contrair. Com essa dança, a precisão fica comprometida.
Com essa tecnologia, as imagens conseguem nitidez comparável às captadas pelo Hubble, que está acima de qualquer perturbação atmosférica.

(Fonte: Super Interessante – JUNHO 1995 – ANO 9 – Nº 6)

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