O primeiro transplante de cabeça entre dois seres humanos

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O primeiro transplante de cabeça entre dois seres humanos

O primeiro transplante de cabeça entre dois seres humanos

O primeiro transplante de cabeça entre dois seres humanos

 

Marcada data para primeiro transplante de cabeça

O cientista italiano Sergio Canavero diz que a ciência avançou o bastante para tornar a operação possível. Sua intenção, com ela, é aumentar o tempo de vida de pessoas que sofram de doenças debilitantes.

O italiano Sergio Canavero diz que é possível cortar cabeças de maneira elegante. Desde 2013, o cirurgião de Turim, e membro do Grupo de Neuromodulação Avançada de Turim, advoga que é possível fazer um transplante de cabeça bem-sucedido. Em junho de 2016, Canavero dará início a uma iniciativa internacional com o objetivo de realizar a operação até 2017. Sua intenção é, através da cirurgia, aumentar o tempo de vida de pessoas que sofram de doenças debilitantes severas, cujos músculos e órgãos degeneraram ou sofram de câncer em estágio avançado.

A proposta do neurocirurgião italiano Sergio Canavero varia entre um pesadelo ético e uma mera impossibilidade prática, ele cismou que tem capacidade técnica para realizar o primeiro transplante de cabeça entre dois seres humanos.

O truque segundo ele é resfriar o paciente e o doador até 12 graus Celsius, diminuindo o metabolismo até o ponto em que haja tempo hábil de rotear os vasos do pescoço dos dois, para então dar prosseguimento ao resto da cirurgia, que agora será realizada em dezembro de 2017, na época do Natal.

Segundo Canavero o paciente ficará em coma induzido durante várias semanas, enquanto a ligações neurais são restabelecidas através de estímulos elétricos. Após acordar o paciente voltará imediatamente a falar e depois de um ano de intensa fisioterapia voltará a andar.

Originalmente o primeiro paciente seria um russo, mas como Moscou não deve ter dado autorização, ele agora está negociando com a China, que não liga mito pra essas bobagens de ética, vide o uso de prisioneiros executados como “doadores” de órgãos e todos os cadáveres plasticinados naquele show de horrores que chamam de “exibição de arte”.

Em maio de 2016, o cientista publicou um compilado de técnicas que, segundo ele, permitirão aos médicos transplantar uma cabeça para um novo corpo sadio. É preciso resfriar corpo e cabeça para que suas células sobrevivam sem oxigênio por mais tempo. É necessário, também, cortar as terminações que ligam a cabeça à medula espinhal de maneira cuidadosa e limpa. Depois, para fundir as duas extremidades, Canavero deve borrifar a região com uma substância chamada polietilenoglicol. Ele vai estimular a gordura nas células a se misturar, fundindo cabeça e espinha. Em estudos já realizados, o polietilenoglicol estimulou o crescimento de células da medula espinhal em animais.

Para evitar que o corpo se mova, o indivíduo que passar pelo transplante será mantido em coma por duas ou três semanas. Durante o período, vai receber pequenas descargas elétricas – alguns estudos indicam que esse tipo de estímulo ajuda a criar novas conexões nervosas. Canavero disse à revista New Scientist que, ao acordar, a pessoa operada será capaz de sentir o próprio rosto e falar com a mesma voz de sempre. Com fisioterapia, dentro de 1 ano ela poderá voltar a andar.

Até hoje, nenhum transplante de cabeça realizado deu certo. Eles foram operados em animais como cachorros e macacos. Feita a operação, os indivíduos sobreviveram por poucos dias. Em 1970, um transplante de cabeça em um macaco terminou com a morte do animal depois de oito dias. Isso aconteceu porque o sistema imunológico do corpo receptor rejeitou a cabeça nova e intrusa. A operação foi realizada pelo Dr. Robert White, da Universidade Harvard. O macaco transplantado respirava com a ajuda de aparelhos e sua medula não foi reconectada: não se movia do pescoço para baixo. Esteve consciente por apenas algumas horas. Quem estava presente diz que, pelas suas expressões, o bicho parecia confuso e cheio de dor.

Um diagrama da técnica usada por White na década de 1970. O macaco que teve a cabeça transplantada sobreviveu por oito dias (Foto: reprodução)

Um diagrama da técnica usada por White na década de 1970. O macaco que teve a cabeça transplantada sobreviveu por oito dias (Foto: reprodução)



Canavero acredita que a possibilidade de rejeição é contornável: hoje em dia, a ciência já é capaz de evitar a rejeição no caso do transplante de grandes porções de tecido, como pernas ou transplantes conjuntos de coração e pulmão. Uma cabeça nova pode ser um desafio, mas há cientistas confiantes de que o problema possa ser resolvido.

Outro desafio para Canavero será encontrar um país que autorize a realização de uma operação como essa em humanos. “A grande questão aqui é de natureza ética”, disse ele à New Scientist. “Esse transplante deve ser feito? Há, obviamente, muitas pessoas que vão discordar”.

Existe uma enorme chance de o paciente morrer, se não for o caso a qualidade de vida será péssima: o sujeito terá a liberdade de movimento de um tetraplégico com a saúde de um sujeito sem sistema imunológico que preste.

(Fonte: http://epoca.globo.com/tempo/filtro/noticia/2015/02 – O FILTRO – REDAÇÃO ÉPOCA – 26/02/2015)

(Fonte: http://meiobit.com/344060 – Biologia – Medicina/ Por Carlos Cardoso – 18 05 2016)

(Fonte: Russia Today)

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