O primeiro vôo do Bandeirante

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BANDEIRANTE, o avião responsável pela criação da EMBRAER

Os 40 anos do primeiro vôo do Bandeirante, que saiu do solo em 22 de outubro de 1968. O projeto consumiu 110 mil horas de trabalho e demorou três anos e quatro meses para ser concluído sob a batuta do então Major Ozires Silva, que viria no futuro a presidir a própria EMBRAER pouco antes de sua privatização.
O projeto dessa aeronave, que resultou em 498 unidades e ainda hoje conta mais de 300 em plenas condições de vôo, foi batizado de IPD-6504 em alusão ao Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do então Centro Técnico de Aeronáutica (CTA). Esse projeto deu origem à criação da EMBRAER por decreto do então presidente do Brasil, Arthur da Costa e Silva, para produzir 80 unidades do avião. Somente em 1972 a EMBRAER realizaria o primeiro vôo do avião seriado firmando contratos de entrega com a Transbrasil e a Vasp.
O nascimento do Bandeirante alterou completamente o rumo natural do que seria a pobre história da aviação brasileira. Graças a ele justificou-se não somente a criação da EMBRAER, mas principalmente a decisão acertada do governo brasileiro de criação no longínquo ano de 1946 do Centro Técnico de Aeronáutica (CTA) e, conseqüentemente, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Um projeto que originou uma prática que determinou uma linha que resultaria numa indústria que se tornaria o maior exportador de uma das dez maiores economias do planeta.
O primeiro contrato comercial ocorreu em 1977 com a companhia francesa Air Littoral, sendo que nessa época a Força Aérea Uruguaia já o utilizava em sua frota.

(Fonte: Freqüência Livre – Aviação & Emoção – N° 43 – Israel/Por Juca Fernandes)

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