Olegário Mariano, poeta, diplomata, deputado federal e constituinte.
Dedicou-se à carreira política sendo deputado na Assembléia Constituinte que elaborou a Carta de 1934, e na 2a. Câmara federal. Trabalhou também como Inspetor Federal de Ensino Secundário e censor de teatro.
Em 1938, foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros pelos intelectuais brasileiros, em concurso promovido pela revista Fon-Fon, substituindo Alberto de Oliveira, que detinha o título após a morte de Olavo Bilac, que foi o primeiro a receber o título.
Representou o Brasil na Missão Melo Franco, na Bolívia, foi delegado da Academia Brasileira de Letras na Conferência Inter-Americana de Lisboa, para o acordo ortográfico (1945), embaixador do Brasil em Portugal (1953), e membro da Academia das Ciências de Lisboa.
Conhecido como o poeta das cigarras, por causa de um dos seus temas prediletos, e considerado o último poeta romântico brasileiro, a sua contribuição à história da música popular brasileira não é muito estudada. Entretanto, em parceria com Joubert de Carvalho, deixou 21 composições, sendo que dezenove chegaram a ser gravadas.
(Fonte: www.basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar – Maria do Carmo Andrade – Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco)
Olegário Mariano Carneiro da Cunha nasceu na cidade de Recife, Pernambuco, a 24 de março de 1889. Faleceu no Rio de Janeiro a 28 de novembro de 1958. Membro da Academia Brasileira de Letras. Publicou: gelus, edição do autor, 1911; Sonetos, edição do autor, 1912; Evangelho da sombra e do silêncio, edição do autor, 1912; Água corrente, Pimenta de Melo & Cia., 1918; Últimas cigarras, ed. Pimenta de Melo & Cia., 1920; Castelos na areia, Pimenta de Melo & Cia., 1922; Cidade maravilhosa, Pimenta de Melo & Cia., 1923; Ba-ta-clan, Benjamin Costellat & Micolis editores, 1924; Canto da minha terra, Pimenta de Melo & Cia., 1930; Destino, Editora Americana, 1931; Teatro, Cia. Editora Nacional, 1932; Vida, caixa de brinquedos, Editora Guanabara; O enamorado da vida, Editora Guanabara, 1937; Da cadeira 21, Editora A Noite, 1938; Quando vem baixando o crepúsculo, Livraria José Olympio, 1945; A vida que já vivi, Portugália, Lisboa, 1945; Cantigas de encurtar caminho, Livraria José Olympio Editora, 1949; Tangará conta histórias, Editora Melhoramentos, 1953; Correio sentimental, Livros de Portugal; Toda uma vida de poesia, 2 volumes, Livraria José Olympio Editora, 1957.
(Fonte: www.jornaldepoesia.jor.br)
(Fonte: Veja, 26 de janeiro de 1972 – Edição n° 177 – LITERATURA – Pág; 84)
(Fonte: Veja, 24 de abril de 1991 – Edição n° 1179 ANO 24 N° 17 – DATAS – Pág; 72)