Orlando Teruz (Rio de Janeiro, em 18 de agosto de 1902 – Rio de Janeiro, em 17 de agosto de 1984), pintor carioca de atividade intensa que chegou a produzir 10 000 telas.
Fixou-se em temas líricos e tratados de forma quase surrealista como crianças brincando e festas no interior, mostrados em cores sombrias e vernizes brilhantes.
Nasce no Rio de Janeiro, em 1902. De ascendência árabe, matriculou-se aos 18 anos na Escola Nacional de Belas-Artes, estudando com Rodolfo Chambelland e Batista da Costa.
A partir de 1924 participou do Salão Nacional de Belas Artes, conquistando sucessivamente menção honrosa (1924), medalha de bronze (1925), medalha de prata (1926), o prêmio de viagem ao estrangeiro (1937) e o prêmio de viagem pelo Brasil (1942).
Participou da Bienal de São Paulo e de diversas coletivas no Brasil e no exterior.
Tendo integrado representações de artistas brasileiros em várias coletivas realizadas fora do país (Londres, 1944; Buenos Aires e Montevidéu, 1945, Vaticano, 1958, etc.), realizou também inúmeras individuais em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.
Sua obra demonstra constância e estilo definido durante toda a carreira, facilmente reconhecível por sua técnica e em sua temática, que preferiu aprofundar a variar.
Seus temas normalmente são populares, pintando a favela, cidades do interior, passistas de frevos e jovens moças de uma sensualidade que é marcante na obra de Orlando Teruz.
Orlando Teruz faleceu dia 17 de agosto de 1984, aos 81 anos, de complicações que se seguiram a uma cirurgia de úlcera, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 22 de agosto de 1984 - Edição 833 - DATAS – Pág: 122)
(Fonte: http://www.pinturabrasileira.com)
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