Os verdadeiros Piratas do Caribe

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Os verdadeiros Piratas do Caribe: Brasil, mulheres piratas e outros tesouros da História!

 

O sucesso da série de filmes ‘Piratas do Caribe’ e de Johnny Depp como o excêntrico “Capitão” Jack Sparrow capturaram a imaginação do público. Mas quem eram os verdadeiros piratas do Caribe e outros criminosos que saqueavam navios através do alto mar?

 

Mary Read (à dir). (© Getty Images)

 

Depois de sua captura, Read, assim como Bonny, enganou o carrasco dizendo que estava grávida. No entanto, ela morreu de febre enquanto estava na prisão e provavelmente está enterrada perto da Igreja Paroquial de Santa Catarina, na Jamaica.

 

 

Nascido no País de Gales como John Roberts, sua impiedosa sede de saques o levou para águas no Brasil, Caribe e para o Norte até Terra Nova (Hoje no Canadá).

 

Depois disso, ele criou uma rota para a África Ocidental, atacando navios mercantes ao largo de Cabo Verde, Gabão e Nigéria. A ilustração mostra sua equipe vitoriosa bebendo no rio Calabar, Nigéria.

 

Durante sua vida, Roberts capturou mais de 400 navios, o que fez dele o pirata mais bem sucedido da época.

 

 

Conhecido como “Black Sam” Bellamy, o elegante capitão inglês era admirado pela compaixão e generosidade que demonstrava pelos que capturava em alto mar.

 

O maior assalto feito por Bellamy e seus piratas foi a captura do navio negreiro Whydah Gally. Carregado de riquezas, o navio foi atacado enquanto navegava entre a ilha Hispaniola e Cuba.

 

Bellamy navegou com o Whydah Gally para o norte em direçao a Cape Cod mas encontrou uma violenta tempestade pelo caminho. O navio afundou junto com Bellamy e a maior parte de sua tripulação. Em 1984, o naufrágio foi descoberto com sua inestimável carga intacta! O navio estava recheado de marfim, índigo, libra esterlina britânica e ouro.

 

 

Um dos piratas mais infames a navegar pelos mares foi Barba-Negra. No entanto, o inglês Edward Teach, dependia de sua aparência temível para aplacar aqueles que capturava durante os ataques. Ele evitava ferir ou matar prisioneiros e, de fato, não há registros que tenha feito alguma dessas coisas.

 

Baseado na ilha Nova Providência nas Bahamas, Barba-Negra operava ao redor das Índias Ocidentais e da costa leste das colônias norte-americanas da Grã-Bretanha.

 

Navios mercantes eram fontes de riqueza para o pirata. Mas seus dias de saque estavam contados. Ele foi capturado durante uma batalha marítima na Ilha Ocracoke, Carolina do Norte e teve um fim horrível.

 

 

Este homem já era rico antes de pegar uma espada e jurar lealdade à bandeira pirata em 1717. Conhecido como o cavalheiro pirata, Bonnet atormentava a costa leste do que hoje é os Estados Unidos.

 

Sua vida de crime foi breve, mas eficaz. Ele também estava baseado em Nova Providência e colaborou com Barba-Negra em vários ataques. O destino alcançou Bonnet na Batalha do Rio Cabo do Medo, quando as forças britânicas capturaram o pirata e grande parte de sua tripulação. Ele foi enforcado em Charleston, onde hoje é a Carolina do Sul.

 

Um memorial em Charleston, celebrando a Batalha do Rio Cabo do Medo e o enforcamento de Bonnet em White Point, permite que os visitantes avaliem a vida e a morte do pirata.

 

 

Numa carreira que durou apenas 11 meses, o galês Howell Davis conseguiu capturar, ao que se sabe, pelo menos 15 navios ingleses e franceses, vários deles nas Índias Ocidentais.

 

Mais tarde, ele procurou navios mais ricos ainda na costa da África Ocidental, aterrorizando o transporte marítimo ao redor das ilhas portuguesas de Cabo Verde e da ilha do Príncipe, onde foi emboscado e morto.

 

 

Edward England nasceu na Irlanda como Edward Seeger. Ele içou a bandeira pirata sobre a costa africana e saqueou vários navios durante sua viagem ao Oceano Índico.

 

À medida que ficava mais famoso, mais saques fazia. Ele enfrentou uma batalha feroz perto das Ilhas Comores e acabou abandonado nas Ilhas Maurício (antes conhecida como Île de France).

 

 

Conhecido como “O Rei dos Piratas”, o inglês Every, era tão popular que até inspirou outros a entrarem para a pirataria.

 

Ele saqueou muitas riquezas e sua equipe pirata nunca foi presa ou morta em batalha. Seu ataque mais bem sucedido foi a um navio armado carregado de tesouros – um ataque que rendeu o suficiente para torná-lo o pirata mais rico do mundo.

 

 

Este era o segundo homem em comando do notório Barba-Negra. Hands foi cúmplice em assediar o transporte marítimo ao redor do México e Honduras. Mais tarde, ele desfrutou da imortalidade como personagem no romance ‘A Ilha do Tesouro’, de Robert Louis Stevenson, em 1883.

 

 

Hornigold ameaçava frotas mercantes bem armadas ao longo da costa de Nova Providência. Ele mesmo comandava um navio de trinta armas – que era indiscutivelmente o mais fortemente armado na região.

 

Ele saqueou navios na Jamaica, Cuba e Puerto Bello no Panamá (foto). Mas depois tomou uma decisão surpreendente! Hornigold virou caçador de piratas e passou a perseguir seus antigos aliados em nome do Governador das Bahamas.

 

 

Mais conhecido como Capitão Kidd, o escocês começou sua carreira marítima como membro de uma tripulação pirata franco-inglesa que navegava pelo Caribe. Ele acabou sendo enforcado por assassinato e pirataria em alto mar.

 

Reza a lenda que Kidd enterrou quantidades substanciais de tesouros em várias partes do mundo. O navio mercante indiano Quedagh Merchant, por exemplo, capturado por Kidd e depois afundado, foi descoberto em 2007 na costa da Ilha Catalina, na República Dominicana.

 

 

Um dos mais sujos e desagradáveis piratas da chamada era de ouro da pirataria, Edward “Ned” Low nasceu na pobreza em Londres. Ainda jovem, mudou-se para Boston (EUA) e tornou-se um pirata.

 

Usando um navio capturado, Low e sua tripulação foram para o sul em direção às Ilhas Cayman, onde aprimoraram uma tática: eles içavam bandeiras de cores falsas para se aproximarem de navios desavisados.

 

A natureza sádica de Low fazia com que ele torturasse e matasse à vontade. Sua área de trabalho era longa e pegava o trecho que ia do norte na Nova Escócia (hoje território do Canadá), até o sul no Suriname e cruzava o Atlântico das Ilhas Canárias até Cabo Verde. Nenhum navio estava seguro!

 

O destino de Low é desconhecido. Alguns relatórios sugerem que ele foi visto pela última vez perto das Ilhas Canárias. Outro boato aponta para a Nova Guiné. O Museu Marítimo Nacional de Londres acredita que ele nunca foi capturado e terminou seus dias no Brasil.

 

 

Mais conhecido como Amaro Pargo, este pirata espanhol frequentemente saqueava navios pertencentes a inimigos da  Coroa  Espanhola. Seus saques provavelmente eram enviados para Madri.

 

Pargo não pensava duas vezes antes de lutar contra outros piratas e uma vez enfrentou um conflito contra Barba-Negra. Ele também lutou contra piratas turcos na região das Canárias, onde ele nasceu e morreu. Seu túmulo fica na Igreja de Santo Domingo, em Tenerife.

 

 

Um capitão pirata inglês que operava nas Bahamas e nas águas de Cuba, Rackham, conhecido como “Calico Jack”, é lembrado principalmente por empregar duas tripulantes femininas, Mary Read e sua amante, Anne Bonny.

 

Ele também ficou conhecido por sua tática bem sucedida de saquear navios menores próximos a costa. Mas quando estava fazendo isso na altura da Jamaica, foi capturado e depois executado em Port Royal, Carolina do Sul.

 

 

Carismática e enigmática na mesma medida, a ruiva Bonny era uma pirata irlandesa com um temperamento ardente. Ela é uma das mulheres piratas mais famosas de todos os tempos!

 

Disfarçada com roupas masculinas, Bonny juntou-se ao grupo pirata de John Rackham e participava de batalhas ao lado dos homens. Ao que tudo indica, ela era eficaz em combate e ganhou o respeito de seus companheiros de navio.

 

Condenada por pirataria, Bonny aparentemente escapou da forca só porque estava grávida. No entanto, seu destino final está aberto a especulações, como registrado na coleção de biografias piratas do Capitão Charles Johnson em 1724.

 

 

O irlandês Roche era um indivíduo especialmente insensível e brutal — a ilustração mostra “Roche e seus companheiros vilões jogando suas vítimas ao mar”.

 

Roche vagava pelos mares do norte da Europa, procurando navios mercantes para atacar e saquear. Tripulações e capitães eram assassinados sem piedade.

 

A justiça encontrou o pirata irlandês, mesmo ele tendo fugido para a Escócia e depois para Londres. Julgado por pirataria, ele foi considerado culpado e enforcado na prisão de Newgate (imagem).

 

Philip Roche (© Public Domain)

 

 

O capitão e soldado inglês ficou conhecido por embarcar numa viagem contra os espanhóis e dar a volta ao mundo, capturando vários navios espanhóis ao longo do caminho.

 

Durante a viagem, seu navio resgatou o náufrago Alexander Selkirk, que havia sido abandonado por quatro anos em uma ilha desabitada. Sua situação inspirou o personagem fictício do autor Daniel Defoe, Robinson Crusoé.

 

Renunciando à pirataria, Rogers eventualmente se tornou o primeiro Governador Real das Bahamas e desempenhou um papel fundamental na supressão de piratas na região do Caribe.

 

Pirata britânico ativo no Caribe, Spriggs e sua tripulação realizavam torturas em seu prisioneiros, forçando-os a correr através dos “suores”, um anel de velas acesas, enquanto os piratas os atacavam com utensílios afiados.

 

A Costa do Ouro da África era regularmente patrulhada pelo pirata escocês Sutton, que também navegava ao lado de Bartholomew Roberts.

 

Com Sutton no comando do navio Ranger e Roberts no comando da embarcação Royal Fortune, a frota pirata capturou vários navios ao largo da costa da Serra Leoa e da Libéria.

 

Interceptados pelo navio de guerra britânico HMS Swallow, Roberts foi morto em batalha. Sutton foi capturado e enforcado no Castelo da Costa do Cabo, em Gana (foto), um infame “castelo de escravos”.

 

 

 

 

Inglês de nascimento, Tew (sentado à esquerda na ilustração) ficou conhecido como o “Pirata de Rhode Island”. Sua vida em alto mar durou pouco. Ele chefiou apenas duas viagens antes de ser morto na foz do Mar Vermelho.

 

Tew foi pioneiro na chamada Rodada Pirata, uma rota que levava do Atlântico Ocidental à Índia. O local de descanso final de muitos piratas é no cemitério de Île Sainte-Marie, Madagascar.

 

 

Dizem que o arrojado pirata francês escondeu um tesouro e deixou um texto criptografado que, se decifrado, levará a pessoa a uma riqueza incontável. Mas Levasseur levou seu segredo para o túmulo.

 

Este é o criptograma sedutor de Levasseur. Consegue desvendar o segredo? Boa sorte em tentar decifrá-lo!

 

Criptograma sedutor de Levasseur. (© Public Domain)

 

 

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / por  Stars Insider – 03/05/2022)

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