Osvaldo da Silva, o Baltazar, ex-atacante, um dos melhores cabeceadores da história do futebol

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Osvaldo da Silva (Santos, 14 de janeiro de 1926 – São Paulo, 25 de março de 1997), o Baltazar, ex-atacante do Corinthians, do Clube Atlético Juventus e da Seleção brasileira, um dos melhores cabeceadores da história do futebol brasileiro que jogou nas décadas de 40 e 50. Hábil em fazer gols de cabeça, ele ganhou o apelido de “Cabecinha de Ouro”. Nascido na cidade de Santos no dia 14 de janeiro de 1926, Baltazar foi um dos grandes artilheiros do Sport Club Corinthians Paulista. Ao lado de Cláudio, Luizinho, Carbone, Rafael, Mário e outras feras, o Cabecinha de Ouro foi figura imporantíssima para as conquistas dos Paulistas de 1951, 1952 e 1954.

Ele também conquistou pelo alvinegro do Parque São Jorge dois torneios Rio-São Paulo: 1950 e 1953. Foram 401 jogos pelo Timão: 247 vitórias, 70 empates, 84 derrotas, 266 gols marcados a favor e um contra (números do “Almanaque do Corinthians”, de Celso Unzelte). Pela Seleção Brasileira, além de disputar as copas do mundo de 1950 e 1954, foi campeão panamericana de 1952. No time principal da seleção, Baltazar fez 31 jogos (21 vitórias, seis empates e quatro derrotas) e marcou 17 gols, segundo informações do livro “Seleção Brasileira 90 anos”, de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

Um dos filhos de Baltazar é Batata, o Carlos Alberto Batata. Ele ainda bate a sua bola em times de veteranos como o Clube Esportivo da Penha, na zona leste de São Paulo (SP). Batata foi campeão do Torneio de Cannes, da França, pela Seleção Brasileira, em 73 e 74, e jogou também no São Bento de Sorocaba, Botafogo, Inter de Limeira, Uberlância – campeão da primeira Taça CBF, em 84 -, Colorado de Curitiba (PR), Figueirense, Rio Branco de Americana e Caxias, de Caxias do Sul (RS). Aos 35 anos, Batata encerrou a sua carreira em 1990 jogando pelo Bandeirante de Birigui (SP). Depois que deixou os gramados, Baltazar foi técnico de futebol, inclusive do próprio Corinthians. Quando abandonou de vez o futebol ele trabalhou na penitenciaria do Estado como carcereiro. Acabou retornando ao Jabaquara antes de encerrar a carreira. Baltazar passou seus últimos anos de vida morando na Praia Grande (SP), litoral sul de São Paulo. Baltazar morreu no dia 25 de março de 1997, aos 71 anos, de insuficiência cardíaca, em São Paulo.

Carreira:

1943: União Monte Alegre-SP

1944-46: Jabaraqua-SP

1946-57: Corinthians [401 Jogos – 267 Gols (71 de cabeça)]

1957: Juventus-SP

1957-59: Jabaraqua-SP

1959: União Paulista-SP

1950-56: Seleção Brasileira [31 Jogos – 17 Gols]

Títulos por equipe:

*Torneio Rio – São Paulo: 1950, 1953, 1954 (Corinthians)

*Campeonato Paulista: 1951, 1952, 1954 (Corinthians)

*2º Lugar – Copa do Mundo 1950 (Seleção Brasileira)

*Copa Oswaldo Cruz: 1950 (Seleção Brasileira)

*Copa Rio Branco: 1950 (Seleção Brasileira)

*Jogos Panamericanos: 1952 (Seleção Brasileira)

(Fonte: Veja, 2 de abril de 1997 – ANO 30 – N° 13 – Edição n° 1489 – DATAS – Pág; 105)
(Fonte: www.forumtimao.com – Membro N°: 848 – 15 de outubro de 2008)

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