Oswaldo Goeldi, foi pioneiro do surrealismo brasileiro na gravura.
Gravador, desenhista, ilustrador e professor, Oswaldo Goeldi nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1895. Logo após seu nascimento e até os seis anos de idade, Goeldi morou em Belém (PA) com seus pais, Adelina Meyer Goeldi e Emilio Augusto Goeldi. Seu pai, renomado zoólogo e naturalista suiço, deu nome a uma das mais importantes instituições de Belém, da qual foi diretor: o Museu Paraense Emílio Goeldi, sempre voltado à pesquisa e vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil que, desde sua fundação, em 1866, concentra suas atividades no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia.
Oswaldo Goeldi viveu na Suíça até o falecimento de seu pai. Depois disso, abandonou o curso na Escola Politécnica para se matricular na École des Art et Métiers. Decepcionado com a escola, passou a ter aulas com Serge Pahnke e Henri Van Muyden. Em 1917 realizou sua primeira exposição individual em Berna (Suíça), quando conheceu a obra do austríaco Alfred Kubin, seu mentor artístico.
Na mesma época tornou-se amigo de Hermann Kümmerly, com quem fez suas primeiras litografias. De volta ao Brasil, em 1919, executou trabalhos como ilustrador. Dois anos depois, ao expor no saguão do Liceu de Artes e Ofícios, aproximou-se de pessoas interessadas na renovação da arte, como a Semana de 1922. A partir de 1923, dedicou-se intensamente à xilogravura que conheceu com Ricardo Bampi.
Fez trabalhos para revistas, livros e periódicos. Em 1930, lançou o álbum “Dez Gravuras em Madeira”, prefaciado por Manuel Bandeira e cuja venda permitiu seu retorno à Europa, onde expôs novamente em Berna e em Berlim. Por volta de 1932, retornou ao Brasil e começou a experimentar o uso da cor em xilogravuras. Consolidado como ilustrador, expôs na 25ª Bienal de Veneza em 1950. Ganhou o Prêmio de Gravura da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951.
Sua carreira como professor começou em 1952 e, após três anos, passou a ensinar xilogravura na Escola Nacional de Belas Artes (ENBA). Em 1956, no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, foi realizada sua primeira retrospectiva. Sua obra já participou de mais de uma centena de exposições póstumas no Brasil, Argentina, França, Portugal, Suíça e Espanha. Hoje, Goeldi é venerado no meio artístico e suas obras são matérias de referência no campo da gravura no mundo todo.
CRONOLOGIA
31/10/1895 – Oswaldo Goeldi nasce no Rio de Janeiro;
1896 – Segue para Belém do Pará;
1901 – Vai para a Suíça;
1915 – Ingressa na Politécnica de Zurique e começa a desenhar;
1917 – Abandona a Politécnica e entra para École des Arts et Metiers” em Genebra;
1919 – Regressa ao Brasil;
1921 Expõe no Liceu de Artes e Ofícios no Rio de Janeiro;
1924 – Faz ilustrações para O Malho” e “Para Todos”. Inicia seus estudos da gravura com Ricardo Bampi;
1926 – Envia alguns de seus trabalhos para Alfred Kubin que o aconselha a expor na Europa;
1928 – Faz ilustrações para “Canaã” de Graça Aranha;
1929 – Faz ilustrações para “O Manque” de Benjamim Costallat;
1930 – Faz um álbum com 10 gravuras prefaciadas por Manuel Bandeira, viaja para a Europa e expõe na Galeria Kunst-Klipstein, em Berna, e na Galeria Werthein, em Berlim;
1930/1931 – Viaja para Zurique, Berna e Berlim onde participa de exposições ao lado de Matisse, Utrillo, Waroquier e Leo Long. Expõe também no Atelier de Kummerly, em Mury, na Suiça;
1937 – Ilustra o livro Cobra Nonato” de Raul Bopp e inicia com a cor na gravura;
1938 – Expõe em Belém (PA), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ), com mostra organizada por Di Cavalcanti, Aníbal Machado e Santa Rosa;
1941 – Ilustra o suplemento literário Autores & Livros – publicação do Jornal da Manhã, para os “Humilhados e Ofendidos” de Dostoievski” e inicia uma série de desenhos sobre a guerra “As luzes se apagam, agitam-se os monstros;
1943 – Ilustra para “Ressurreição da Casa dos Mortos” de Dostoievski e para “Carlinhos” de Villegas Lopes;
1944 – Faz uma série de gravuras com o título “Balada da Morte” (Revista Clima-SP) e para “O Idiota” de Dostoievski. Participa da exposição de Arte Moderna pela Prefeitura de Belo Horizonte. Expõe individualmente no Instituto de Arquitetos do Brasil;
1945 – Faz ilustração para “Martin Cererê” de Cassiano Ricardo e para “Letras e Artes” no suplemento dominical “A Manhã”;
1949 – Faz ilustração para “Cheiro de Terra” de Caio de Mello Franco;
1950 – Participa da representação brasileira na Bienal em Veneza, Salão de Belas Artes na Bahia e Mostra de Arte Brasileira em Roma;
1951 – Participa da 1ª Bienal de São Paulo. Ganha o Prêmio da Gravura Nacional. Expõe na galeria Domus (SP);
1952 – Começa a ensinar na escolinha de Arte de Augusto Rodrigues (RJ). Expõe na Galeria Tenreiro (RJ);
1953 – Participa da 2ª Bienal de São Paulo. Vai para Montevidéu a convite do Instituto Uruguaio Brasileiro e realiza curso sobre gravura. Ilustra para “Memórias do Subsolo” de Dostoievski. Realiza curso sobre gravura;
1954 – Expõe em Runstmuseum, em Berna, e na Galeria Oxumaré, na Bahia;
1955 – Começa a lecionar na ENBA. Publica o álbum “Goeldi” com apresentação de Aníbal Machado. Participa da 3ª Bienal de São Paulo e recebe homenagem do Grupo de Estudos Mário de Andrade (Pen Club do Brasil);
1956 – Participa da III Internacional Austellung von Holzschwitte, em Zurique. Participa de exposição no MAM de São Paulo e da retrospectiva no MAM no Rio de Janeiro;
1957 – Participa de exposição promovida pelo Instituto de Cultura Uruguaio-Brasileiro;
1958 – Participa de exposições em Veneza, Buenos Aires e na Galeria GEA no Rio de Janeiro;
1959 – Ilustra “Lições de Abismo” de Gustavo Corsao. Participa de exposições em galerias do Rio de Janeiro e São Paulo;
1960 – Ilustra “Mar Morto” de Jorge Amado e ganha o primeiro prêmio internacional de gravura da II Bienal Americana do México. Expõe na Galeria Bonino, no Rio de Janeiro;
16/02/1961 – Oswaldo Goeldi morre no Rio de Janeiro.
FORMAÇÃO
1914 – Zurique (Suíça) – Ingressa na Escola Politécnica.
1917 – Genebra (Suíça) – Com a morte do pai, abandona a Escola Politécnica e matricula-se na École des Arts et Métiers. Conhece a obra do desenhista austríaco Alfred Kubin, com o qual mantém correspondência de 1926 a 1952. Freqüenta os ateliês de Serge Pahnke e Henri Van Muyden
1934 – Niterói (RJ) – No ateliê de Ricardo Bampi, artista brasileiro educado na Alemanha, aprende técnicas da xilogravura.
VIAGENS
1922 – Europa – Retorna, a pedido da poetisa Beatrix Reynal e de um grupo de intelectuais.
1930 – Berna (Suíça) – Viaja com o dinheiro obtido na venda do álbum 10 Gravuras em Madeira de Oswaldo Goeldi
1931 – Arles (França) e Muri (Suíça) – Visita o sul da França e a região de Arles. Deixa matrizes e desenhos com Hermann Kümmerly, em Muri.
1941 – Bahia – Viaja para se resguardar da perseguição às pessoas com ascendência germânica, por ocasião da 2ª Guerra Mundial.
1953 – Montevidéu (Uruguai) – Viaja a convite do Instituto Uruguaio-Brasileiro
ATIVIDADES EM ARTES
Gravador, desenhista, ilustrador, professor
1917 – Berna (Suíça) – Torna-se amigo do artista suíço Hermann Kümmerly e faz litografias no seu ateliê.
1919 – Rio de Janeiro (RJ) – Inicia trabalho como ilustrador na revista Para Todos, de Álvaro Moreyra.
1922 – Rio de Janeiro (RJ) – Instala-se em ateliê preparado pela poetisa Beatrix Reynala.
1924 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra o periódico O Malho, de Álvaro Moreyra.
1928 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra Canaã, de Graça Aranha, que não chega a ser publicado.
1929 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra O Mangue, de Benjamin Costallot, que não chega a ser publicado.
1930 – Rio de Janeiro (RJ) – Publica, por intermédio das Oficinas Gráficas de Paulo Pongetti & Cia., o álbum Dez Gravuras em Madeira de Oswaldo Goeldi, prefaciado por Manuel Bandeira.
1932 – Envia a Kümmerly o resultado da sua primeira experiência cromática, a gravura Baianas, impressa em amarelo e vermelho
1937 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra Cobra Norato, de Raul Bopp, com xilogravuras coloridas, em edição semi-artesanal, com tiragem de 150 exemplares.
1937 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra o álbum André de Leão e o Demônio de Cabelo Encarnado, poema de Cassiano Ricardo.
1941 – Rio de Janeiro (RJ) – Começa a trabalhar na ilustração das Obras Completas de Dostoievski, publicadas pela Editora José Olympio.
1941 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra o suplemento dominical do jornal A Manhã, no caderno Autores e Livros.
1941 – Rio de Janeiro (RJ) – Realiza a série de desenhos sobre a guerra As luzes se apagam, agitam-se os monstros
1941 – Rio de Janeiro (RJ) – É publicado, com ilustrações suas, o romance de Dostoievski Humilhados e Ofendidos, pela Livraria José Olympio Editora.
1942 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra o livro Aux Rives de Notre Ocean, de Jacques Perroy Cuers, ao lado de Henrique Cavalheiro e J.C. Chabloz, entre outros, editado pela Livraria Geral Franco-Brasileira.
1944 – São Paulo (SP) – A revista Clima publica a série de xilogravuras Balada da Morte
1944 – Rio de Janeiro (RJ) – Faz ilustrações para Memórias do Subsolo, incluído na primeira edição do volume O Eterno Marido, de Dostoievski, publicação da Editora José Olympio, e para o livro Fascinação da Amazônia, de Ester Leão da Cunha, da Editora Irmãos Pongetti & Cia.
1944 – Rio de Janeiro (RJ) – Grava as imagens de Carlitos, a vida, a obra e a arte do gênio do cine, de Manuel Villegas Lopes, publicado pela Editora Leitura.
1945 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra o romance Recordações da Casa dos Mortos, de Dostoievski, e Martim Cererê, o Brasil dos Meninos, dos Poetas e dos Heróis, de Cassiano Ricardo, em edição da empresa A Noite.
1945 – Rio de Janeiro (RJ) – Realiza ilustração para Letras e Artes, no suplemento dominical A Manhã.
1946 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra Frô-de-Pena, versos caipiras de Jacy G. Ricardo, em edição da empresa A Noite.
1949 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra Cheiro da Terra, de Caio de Mello Franco, publicado pela Editora Gráfica das Artes, e O Idiota, de Dostoievski, com desenhos a bico-de-pena.
1950 – Rio de Janeiro (RJ) – Faz ilustrações para o livro O Homem de Duas Cabeças, de Oswaldo de Almeida Fischer, das Edições Oásis, e para Cogumelos Contos, de Breno Acióli, da empresa A Noite.
1951 – Rio de Janeiro (RJ) – Passa a ser membro do júri do Salão Nacional de Belas Artes, na categoria de desenho e artes gráficas.
1951 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra com xilogravuras o livro Minha Primeira Comunhão, de Maria Pacheco Chaves, Editora Agir.
1952 / 1953 – Rio de Janeiro (RJ) – Leciona xilogravura na Escolinha de Arte do Brasil.
1955 – Rio de Janeiro (RJ) – Torna-se professor da ENBA, onde abre oficina de xilogravura.
1951 / 1955 – Rio de Janeiro (RJ) – É membro do júri do Salão Nacional de Belas Artes, Divisão Moderna, nas categorias desenho e artes gráficas.
1959 – Rio de Janeiro (RJ) – Grava as ilustrações de Lições do Abismo, de Gustavo Corção, para a Livraria Agir.
1960 – Rio de Janeiro (RJ) – Ilustra o livro Mar Morto, de Jorge Amado, editado em 1967 pela Martins Fontes.
1960 – Rio de Janeiro (RJ) – Convidado pelo Clube dos Cem Bibliófilos, inicia a gravação das ilustrações para Poranduba Amazonenses, texto de Barbosa Rodrigues. O trabalho é finalizado por Darel Valença Lins.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
1917 – Berna (Suíça) – Individual, na Galeria Wyss
1921 – Rio de Janeiro (RJ) – Individual, no Liceu de Artes e Ofícios
1930 – Berna (Suíça) – Individual, na Galeria Gutekunst & Klipstein
1938 – Belém (PA) – Individual, na Biblioteca do Arquivo Público
1951 – São Paulo (SP) – Individual, na Galeria Domus
1952 – Paris (França) – Individual, na Association Artistique et Litteraire
1952 – Rio de Janeiro (RJ) – Individual, na Galeria Langenbach & Tenreiro
1952 – Santiago (Chile) – Individual, no Museo de Arte Moderno
1954 – Salvador (BA) – Individual, na Galeria Oxumaré
1956 – São Paulo (SP) – Individual, no MAM-SP
1956 – Rio de Janeiro (RJ) – Goeldi: retrospectiva, no MAM-RJ
1958 – Rio de Janeiro (RJ) – Individual, na Galeria G.E.A.
1959 – São Paulo (SP) – Individual, na Galeria Langebach & Tenreiro
1959 – Rio de Janeiro (RJ) – Individual, na Piccola Galeria – Instituto Italiano de Cultura
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
1930 – Berlim (Alemanha) – Coletiva, na Galeria Werthein
1930 – Muri (Suíça) – Coletiva, no ateliê de Hermann Kümmerly
1933 – Rio de Janeiro (RJ) – 3º Salão da Pró-Arte, na ENBA
1935 – Rio de Janeiro (RJ) – Exposição de Arte Social, no Clube de Cultura Moderna do Rio de Janeiro
1938 – Rio de Janeiro (RJ) – Coletiva organizada por Di Cavalcanti, Aníbal Machado e Santa Rosa
1944 – Londres e Norwich (Inglaterra) – Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na Royal Academy of Arts e no Castle Museum
1944 – Belo Horizonte (MG) – Exposição de Arte Moderna, no MAP
1945 – Edimburgo e Glasgow (Escócia) e Baht, Bristol e Manchester (Inglaterra) – Exhibition of Modern Brazilian Paintings, na National Gallery of Scotland, Kelingrove Art Gallery, Victory Art Gallery, Bristol Museum Art Gallery e Manchester Art Gallery
1950 – Veneza (Itália) – 25ª Bienal de Veneza
1950 – Salvador (BA) – 2º Salão de Belas Artes da Bahia – medalha de ouro
1950 – Roma (Itália) – Arte Moderna Brasileira, na Galleria D”Arte della Casa Del Brasil
1950 – Tchecoslováquia (atual República Tcheca) – Bienal de Gravura
1950 – Nova York (Estados Unidos) – Coletiva, organizada pela International Business Corporation
1951 – São Paulo (SP) – 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM-SP – primeiro prêmio gravura nacional
1952 – Veneza (Itália) – 26ª Bienal de Veneza
1952 – Tóquio (Japão) – Bienal de Xilogravura
1952 – Rio de Janeiro (RJ) – Exposição de Artistas Brasileiros, no MAM-RJ
1953 – São Paulo (SP) – 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM-SP
1953 – Montevidéu (Uruguai) – Coletiva, no Instituto de Cultura Uruguaio-Brasileiro
1954 – Zurique (Suíça) – Arte Brasileira, Arquitetura Brasileira Moderna e Novos Gráficos Brasileiros, no Kunstgewerbemuseum
1954 – São Paulo (SP) – Arte Contemporânea: exposição do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, no MAM-SP
1954 – Berna (Suíça) – Graveurs Brésiliens, no Museu de Belas Artes
1954 – Rio de Janeiro (RJ) – Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura
1955 – São Paulo (SP) – 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM-SP – artista convidado
1956 – Veneza (Itália) – 28ª Bienal de Veneza
1957 – Buenos Aires e Rosário (Argentina), Lima (Peru) e Santiago (Chile) – Arte Moderno en Brasil, no Museo Nacional
de Bellas Artes, no Museo Municipal de Bellas Artes Juan B. Castagnino, no Museo de Arte e no Museo de Arte Contemporáneo
1957 – Montevidéu (Uruguai) – Grabado Brasileño, no Instituto de Cultura Uruguaio-Brasileiro
1958 – Veneza (Itália) – 29ª Bienal de Veneza
1958 – Lugano (Itália)- 5ª Exposizione Internazionale de Bianco e Nero
1959 – Rio de Janeiro (RJ) – 30 Anos de Arte Brasileira, na ENBA
1959 – Munique (Alemanha) – Arte Moderna Brasileira na Europa, na Casa do Artista
1959 – Viena (Suíça) – Gravura do Brasil, no Museu Albertina
1960 – Cidade do México (México) – 2ª Bienal Interamericana do México, no Palácio de Belas Artes – 1º prêmio internacional de gravura
1960 – São Paulo (SP) – Coleção Leirner, na Galeria de Arte da Folha
1960 – Rio de Janeiro (RJ) – Goeldi e Grassmann, na Galeria Bonino
HOMENAGENS / TÍTULOS / PRÊMIOS
1920 / 1921 – A primeira individual, no Liceu de Artes e Ofícios, é elogiada pelos escritores Álvaro Moreyra, Manuel Bandeira, Aníbal Machado, Ronald de Carvalho, Rachel de Queiroz, Olegário Mariano, Otto Maria Carpeaux e pelo pintor
Di Cavalcanti
1955 – Rio de Janeiro (RJ) – O MEC edita o álbum Goeldi, prefaciado por Aníbal Machado
1955 – É homenageado por intelectuais e artistas, por iniciativa de Mário Barata, do Grupo de Estudos Mário de Andrade
e pelo Pen Clube do Brasil, por sua contribuição à gravura brasileira
1967 – Carlos Frederico produz o curta-metragem Noturno de Goeldi, com direção e roteiro de sua autoria e texto de Carlos Drummond de Andrade
1996 – São Paulo (SP) – Nuno Ramos realiza a exposição individual Para Goeldi, no A5 Studio
Colaboração de Lilian Newlands, escritora e jornalista.
(Fonte: http://www.cultura.rj.gov.br/artigos – Visconde Pirajá 487, As Domingueiras do Aníbal reconstitui reuniões memoráveis na casa do escritor – 26.09.2011)
(Fonte: Veja, 8 de fevereiro de 1978 Edição n° 492 LITERATURA/MEMÓRIA Pág; 30)
(Fonte: http://www.oswaldogoeldi.org.br/biografia)
(Fonte: Veja, 27 de agosto de 1969 – Edição nº 51 – ARTE – Pág; 66/67)