Otto Hahn (Frankfurt, 8 de março de 1879 – Göttingen, 28 de julho de 1968), foi químico e nasceu em Frankfurt, na Alemanha no dia 8 de março de 1879. Foi importante porque estudou a fissão nuclear e radioatividade.
Formou-se químico em Munique e na Universidade de Marburg, onde concluiu seu doutorado em 1901, na área de Química Orgânica.
Em 1905, descobriu o isótopo radioativo radiotório, quando trabalhava em Londres com Sir William Ramsay. Trabalhou de 1904 a 1906.
Em seguida, foi para o Canadá estudar mais a fundo a radioatividade com Ernest Rutherford, na Universidade McGill, de Montreal. Lá, descobriu uma nova substância radioativa, o mesotório, em 1907.
Na Alemanha, iniciou pesquisas com a física judia austríaca Lise Meitner, em 1912. Descobriram o elemento radioativo protactínio (1917), isolaram o Pa-231 e o urânio-Z (1921). Foi diretor do Instituto Max Planck de 1927 a 1946, mesmo lugar onde fazia suas pesquisas.
Juntamente com Meitner e Fritz Strassmann, provou a possibilidade da fissão nuclear através do processo químico do bombardeio do núcleo de urânio com nêutrons (1938).
Foi esta descoberta que ajudou os Estados Unidos a fabricarem a bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial.
Hahn foi laureado com o Prêmio Nobel de Química em 1944 por seus trabalhos sobre fissão atômica com a descoberta do núcleo pesado. Porém, Adolf Hitler o impediu de receber o prêmio.
Em 1947, foi eleito presidente da Kaiser Wilhelm Society, que é hoje a Sociedade Max Plank.
Combateu o desenvolvimento e os testes de bombas nucleares após a explosão das bombas atômicas no Japão.
Em 1966, recebeu com Meitner e Strassmann, o Prêmio Enrico Fermi.
(Fonte: http://www.soq.com.br/biografias/otto_hahn)