Patty Duke, atriz dos EUA vencedora do Oscar

Atriz ganhou o Oscar em 1963 por drama ‘O Milagre de Anne Sullivan’.

Ela fez filme ‘O Vale das Bonecas’ e programa de TV ‘Patty Duke Show’.

 

 

Patty Duke, atriz que estrelou sitcom da década de 1960 que leva seu nome

Conhecida por estrelar a sitcom The Patty Duke Show, na qual interpretou duas primas idênticas

 

 

 

Anna Marie “Patty” Duke (Elmhurst, Nova York, 14 de dezembro de 1946 –  Coeur d’Alene, Idaho, 28 de março de 2016), atriz e cantora norte-americana que venceu o Oscar em 1963 por “O Milagre de Anne Sullivan” (The Miracle Worker), dirigido por Arthur Penn (1922-2010).

 

No longa, ela interpretou Helen Keller (1880-1968), uma mulher surdo-muda que aprendeu a falar e se tornou uma das escritoras e ativistas políicas mais importantes da época.

Anne Marie Duke nasceu no dia 14 de dezembro de 1946, em Nova Iorque. Sua mãe entrou em depressão quando seu pai, um alcoólatra, deixou a família. Patty tinha na época seis anos de idade.

A atriz iniciou sua carreira artística aos quatro anos, fazendo comerciais e teleteatros. Foi seu agente que mudou seu nome para Patty. Segundo a atriz em sua autobiografia de 1987, Call Me Anna, sua guarda foi entregue a seu agente, que se comportava como um tirano. Em função disso, ela sofreu crise nervosa, violências sexuais e tentativas de suicídios.

Em sua autobiografia, a atriz também revelou que foi alcoólatra e dependente de drogas durante anos e que em 1982 foi diagnosticada como bipolar. Em 1990, ela estrelou a adaptação televisiva de seu livro.

 

 

Entre 1958 e 1960, ela integrou o elenco da novela The Brighter Day. Em 1958, aos 11 anos de idade, esteve no elenco de Kitty Foyle, versão televisiva de um programa de rádio, que teve curta duração.

 

Aos 12 anos, Patty estreou na Broadway, com a peça The Miracle Worker, na qual deu vida a Helen Keller, uma jovem surda e cega. Ela voltou a interpretar a personagem na adaptação cinematográfica de 1962. A atriz também atuou na versão da década de 1970, mas desta vez interpretando a professora Annie, que ensina Helen (Melissa Gilbert) a se comunicar com as pessoas à sua volta.

 

 

Entre 1963 e 1966, ela estrelou sua própria sitcom, O Show de Patty Duke. Na história, ela interpreta duas primas idênticas, Patty e Cathy. O sucesso da série a levou a gravar quatro discos como cantora. O elenco se reuniu em 1999, com o telefilme Still Rockin’ in Brooklyn Heights.

 

Atuou, ainda, em “O Vale das Bonecas” (1967), iniciou carreira como cantora e presidiu o sindicato de atores (SAG, na sigla em inglês) entre 1985 e 1988.

A atriz – cujo nome de batismo era Anna Pearce – começou a atuar na adolescência e conquistou um Oscar de melhor atriz coadjuvante por seu papel em O Milagre de Anne Sullivan, de 1962, aos 16 anos de idade, por interpretar uma ativista surda-muda. Ela estrelou sua própria série cômica, The Patty Duke Show entre 1963 e 1966, e teve um papel no filme O Vale Das Bonecas, de 1967.

 

 

Ela tinha 16 anos quando ganhou a estatueta de atriz coadjuvante. A atriz também teve um programa de TV nos EUA nos anos 60, o “Patty Duke Show”.

A atriz também teve destaque no filme “O Vale das Bonecas”, de 1967, junto com Barbara Perkins e Sharon Tate.

 

 

 

 

 

Duke também conquistou os telespectadores na década de 1960 com o programa de TV “The Patty Duke Show”, o filme “Uma Garota Avançada” (1969), e as minisséries “My Sweet Charlie” (1970) e “Os Capitães e os Reis” (1976), que lhe renderam vários prêmios Emmy e Globos de Ouro.

 

 

 

 

 

Nos anos 1980 ela presidiu o Sindicato de Atores dos Estados Unidos, e também se tornou uma defensora de temas relacionados à saúde mental depois de ser diagnosticada com transtorno bipolar em 1982.

 

Em sua autobiografia de 1987, a atriz admitiu sofrer de transtorno bipolar, o que a tornou uma das celebridades que mais fez pelos direitos das pessoas com doenças mentais.

 

A atriz estrelou mais quatro séries: a sitcom familiar It Takes Two, entre 1982 e 1983, na qual interpretou a esposa de Richard Crenna e a mãe de Helen Hunt e Anthony Edwards; a sitcom Hail To The Chief, em 1985, na qual interpretou a primeira presidente mulher dos EUA; a sitcom Karen’s Song, em 1987, na qual vive uma divorciada de meia-idade que se envolve romanticamente com um homem muito mais jovem que ela (nesta série, Teri Hatcher interpretou a filha de Patty); e o drama Amazing Grace, em 1995, no qual é uma ex-alcoóltra que se torna pastora de uma igreja, sendo que ainda tem que cuidar de dois filhos adolescentes (um deles ateu).

 

 

Ao longo de sua carreira, ela teve participações especiais em episódios de O Homem de Virgínia, Enigma, Galeria do Terror, O Sexto Sentido, Havaí 5-0 (as duas versões), Os Novos Centuriões, Police Woman, Marcus Welby, O Barco do Amor, São Francisco Urgente, Family Law, O Toque de um Anjo, A Juíza, Glee e Drop Dead Diva, entre outros.

 

 

Entre 1985 e 1988, ela foi presidente do Sindicato dos Atores – SAG.

 

 

Em 1965, Patty se casou com Harry Falk Jr., o assistente de direção de sua sitcom, quatorze anos mais velho que ela. Os dois se divorciaram em 1970. No mesmo ano, a atriz se casou impulsivamente com o escritor, jornalista e promotor de rock Michael Tell, que na época sublocava seu apartamento. Mas a união durou apenas treze dias.

 

 

Aos 24 anos, Patty iniciou um relacionamento com Desi Arnaz Jr., filho de Lucille Ball e Desi Arnaz, que nesta época tinha dezessete anos. A relação terminou por pressão de Ball, que não aceitou o relacionamento.

 

Em 1971, nasceu Sean, o primeiro filho de Patty, cuja paternidade foi posta em dúvida quando a imprensa levantou a suspeita de que ele poderia ser filho de Desi Jr. Mais tarde, a atriz revelou que o pai era o ator John Astin (A Família Addams), que na época era casado com Suzanne Hahn.

 

 

Patty se casou com John em 1972, adotando seu sobrenome. Seu segundo filho, o ator Mackenzie Astin, nasceu em 1973. Mas sua união com Astin terminaria em divórcio em 1983.

 

 

Em 1984, Patty conheceu Michael Pearce, um militar que largou sua carreira no exército para se tornar seu agente. Os dois se casaram em 1986 e em 1988 adotaram um filho, Kevin Pearce, que agora é um bombeiro. A atriz ainda estava casada com Michael quando faleceu.

 

Em sua autobiografia de 1987, Patty disse que estava grávida de Sean quando decidiu se casar com Tell para dar ao seu filho um pai. Mas, em 2001, Sean decidiu fazer um teste de DNA quando parentes de Tell lhe disseram que o escritor poderia ser seu pai. O resultado mostrou que, de fato, Tell era o pai biológico de Sean. Segundo o ator, ele mantém até hoje um bom relacionamento com John, Desi Jr. e Tell, mas considera o primeiro seu verdadeiro pai.

 

Patty Duke faleceu em Coeur d’Alene, cidade do Estado de Idaho, de septicemia resultante de uma ruptura do intestino, em 28 de março de 2016, aos 69 anos, após sofrer uma infecção de perfuração no intestino.

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2016/03 – CINEMA / Do G1, em Sâo Paulo – 29/03/2016)

(Fonte: https://br.noticias.yahoo.com – NOTÍCIAS / Por AFP – 29 de março de 2016)

(Fonte: https://veja.abril.com.br/blog/temporadas / TEMPORADAS /  Nova Temporada / Por FERNANDA FURQUIM – 9 fev 2017)