Nobel para Paul Lauterbur e Peter Mansfield
Paul Christian Lauterbur (Sidney, (Ohio), 6 de maio de 1929 Urbana, Illinois, 27 de março de 2007), químico americano.
Paul Christian Lauterbur partilhou o Nobel de Fisiologia ou Medicina com Peter Mansfield em 2003 pelo seu trabalho que tornou possível a “Ressonância magnética por imagem” (MRI).
Nascido e criado em Sidney (Ohio), Lauterbur graduou-se pelo Sidney High School, onde uma nova ala de Química, Física e Biologia foi batizada em sua honra. Fez a sua pós-graduação na Universidade Case Western Reserve em Cleveland.
O Prêmio Nobel da Medicina de 2003 foi atribuído, em 6 de outubro de 2003, a Paul Lauterbur (Estados Unidos) e a Peter Mansfield (Grã-Bretanha) pelos seus trabalhos na área da ressonância magnética.
O norte-americano Paul Lauterbur, e o britânico Peter Mansfield são laureados com o Prêmio Nobel da Medicina de 2003, devido às suas descobertas na área de imagiologia da ressonância magnética.
«Os dois laureados do Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina de 2003 fizeram descobertas decisivas sobre a possibilidade de utilizar a ressonância magnética para visualizar diversas estruturas».
Estas descobertas «permitem obter melhores imagens dos órgãos internos do homem», segundo a Assembleia Nobel do Instituto Karolinska, a entidade que atribui o Prêmio.
A mesma fonte adianta ainda que «estas descobertas conduziram à câmara magnética moderna, a tomografia por ressonância magnética, que representa um grande avanço para a medicina de investigação médica».
O primeiro modelo do MRI foi rabiscado num guardanapo.
Creditou a ideia do MRI durante um jantar em Pittsburgh, na Pensilvânia. A futura pesquisa que levou ao Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina foi executada na State University of New York at Stony Brook durante a década de 1970.
O Dr. Lauterbur foi um professor da Universidade de Illinois até à sua morte. O Prémio Nobel da Física de 1952, que foi para Felix Bloch e Edward Purcell, foi atribuído pelo desenvolvimento da Ressonância magnética nuclear década de 1970 com o trabalho desenvolvido por Lauterbur e Mansfield que a Ressonância Magnética Nuclear foi usada para produzir imagens do organismo humano. (NMR), o princípio científico por trás da MRI.
De qualquer forma, durante décadas a ressonância magnética foi usada principalmente para estudar as estruturas químicas das substâncias. Lauterbur está creditado pela ideia de introduzir gradiantes no Campo magnético o que permitiu determinar a origem das ondas de rádio emitidas pelo núcleo atômico do objecto de estudo. Esta informação regional permite a produção de fotografias bi-dimensionais. A sua máquina de MRI original está localizada no Departamento de Química, no campus da State University of New York at Stony Brook em Stony Brook, NY.
A imagiologia da ressonância magnética é um método comum entre os diagnósticos médicos. Atualmente, e em todo o mundo, estão a ser realizadas cerca de 60 milhões de investigações nesta área, segundo a página oficial do Nobel da Medicina.
Com este método, os diagnósticos têm vindo a ser melhorados, para além da redução do risco e desconforto do paciente.
(Fonte: http://www.tsf.pt – Publicado a 06 OUT 03)
(Fonte: https://www.jornaldocomercio.com – 28 de Maio de 2009)