Colecionador Paul Mellon: filantropia
Paul Mellon (Pittsburgh, Pensilvânia, 11 de junho de 1907 – Upperville, 1° de fevereiro de 1999), bilionário e filantropo americano, dono de uma fortuna de mais de US$ 1 bilhão.
Mellon herdou sua fortuna multimilionária de seu pai, Andrew Mellon (1855-1937), o magnata financeiro que comandou o Departamento do Tesouro dos EUA por anos e cujo império incluiu dezenas de indústrias. Mas em vez de seguir o caminho de seu pai, Paul Mellon decidiu usar sua fortuna para promover a cultura nos Estados Unidos.
Paul Mellon nasceu em Pittsburgh (Pensilvânia) em 11 de junho de 1907. Seus amigos o consideravam humilde, tímido e gentil. Embora sua fortuna tenha ultrapassado 1.400 milhões de dólares, segundo a revista Forbes , ele nunca foi visto com ares de arrogância.
Paul Mellon herdou do pai, o industrial e banqueiro Andrew Mellon, uma fortuna estimada em 1,4 bilhão de dólares e o gosto pelas artes. Doou mais de 900 obras à Galeria Nacional de Arte, em Washington, fundada por seu pai.
Entre elas, trabalhos de Picasso, Cézanne, Gauguin, Manet e Bonnard.
O colecionador de obras de arte Paul Mellon era filho do banqueiro e industrial Andrew Mellon, fundador da galeria National Gallery of Art, em Washington, uma das principais beneficiárias de suas doações.
A galeria foi fundada em 1941, e Paul Mellon presidiu a National Gallery de 63 a 79 e doou ao museu mais de 700 obras.
A mais alta expressão do compromisso de Mellon com a arte é a National Gallery of Art, em Washington, inaugurada em 1941 e agora, graças à sua generosidade, está entre os museus mais populares do país. Mellon foi o presidente do museu de 1979 a 1985 e doou mais de cem milhões de dólares para expandir o prédio e melhorar sua coleção. Entre as quase mil obras de arte com as quais contribuiu estão pinturas de Claude Monet, Pablo Picasso e Vincent van Gogh.
Mellon foi membro do conselho executivo da Mellon Bank Corporation por 24 anos, mas sua vida sempre focada em cultura e filantropia. Sua paixão pela arte nasceu nos anos cinquenta, quando ele começou a colecionar pinturas inglesas. Além da arte, ele amava poesia e literatura.
“Sou filantropo”, ele costumava responder quando perguntado sobre sua profissão. Estima-se que ele doou cerca de um bilhão de dólares para museus e outras causas filantrópicas.
“Seu generoso apoio à arte e seu trabalho filantrópico inspiraram o mundo inteiro”, disse Martin G. McGuinn, presidente da Mellon Bank Corporation, fundada por sua família.
O presidente Bill Clinton o descreveu como um dos mais dedicados filantropos dos EUA.
Paul Mellon faleceu dia 1° de fevereiro de 1999, aos 91 anos, de câncer, em Upperville, Estados Unidos.
(Fonte: Veja, 10 de fevereiro de 1999 – ANO 32 – N° 6 – Edição 1584 – DATAS – Pág; 99)
(Fonte: https://elpais.com/diario/1999/02/04/agenda- DIÁRIO / Por RENWICK MCLEAN – 4 de fevereiro de 1999)
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ribeirao – FOLHA DE S. PAULO – RIBEIRÃO / das agências internacionais – Ribeirão Preto, 5 de fevereiro de 1999)
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