O Sr. Sann foi um dos jornalistas mais conhecidos de Nova York. Antes de se mudar para a cadeira de editor, ele ganhou reconhecimento como repórter por seu estilo colorido e impactante.

Os tópicos que ele cobriu abrangeram desde o assassinato de Dutch Schultz em uma taverna de Newark em 1935, quando o Sr. Sann era um repórter policial iniciante, até a campanha presidencial do general Dwight D. Eisenhower, para a qual o jornalista tirou um tempo de suas funções como editor executivo.

A história de Dutch Schultz o inspirou para um de seus muitos livros, ”Kill the Dutchman”, publicado em 1971. Três anos depois, ele produziu seu primeiro romance, ”Dead Heat”, um conto runyonesco sobre um corretor de apostas ladrão.

Paul Sann nasceu em 7 de março de 1914, no Brooklyn. Ele frequentou a New York Preparatory School, mas interrompeu sua educação formal aos 17 anos para trabalhar no The Post.

Daí até 1944, ele ocupou uma sucessão de cargos como repórter, editor noturno da cidade e editor assistente da cidade. Em 1945, ele se tornou correspondente de Washington, mas foi trazido de volta no ano seguinte como assistente do editor executivo do The Home News, uma publicação do Post que circulava então em Upper Manhattan e no Bronx.

Em 1949, a editora do The Post, Dorothy Schiff (1903 – 1989), nomeou James A. Wechsler (1915 – 1983) como editor do tabloide vespertino e nomeou o Sr. Sann editor executivo, uma posição na qual ele funcionava como editor-gerente. Ele frequentemente escrevia manchetes e projetava a primeira página, e escrevia editoriais na ausência do editor e dirigia a revista de domingo do Post.

O Sr. Sann renunciou em janeiro de 1977 depois que a Sra. Schiff vendeu o The Post para Rupert Murdoch, que trouxe sua própria equipe de editores.

Estudioso do Velho Oeste, ele colaborou com James D. Hogan em ”História Pictórica do Velho Oeste”.