Autor multifacetado, o seu texto mais célebre, A Arte de Ser Infeliz, é uma paródia aos livros de auto-ajuda
Teórico da comunicação
Paul Watzlawick (Villach, 25 de julho de 1921 – Palo Alto, 31 de março de 2007
Licenciado em Psicoterapia pelo Instituto Jung, de Zurique, ficou célebre pela teoria da comunicação que desenvolveu no Instituto de Pesquisa da Mente daquela Universidade. Foi também professor de Psicologia na Universidade de Stanford.
Autor multifacetado e pluridisciplinar, foi um psicólogo reconhecido em todo o Mundo e um dos maiores especialistas em teoria da comunicação.
Watzlawick acreditava que era impossível os seres humanos não comunicarem e considerava que todo o comportamento é uma forma de comunicação.
É também um dos principais representantes da escola do Construtivismo Radical.
O mais famoso chama-se A Arte de Ser Infeliz (1983) e consiste numa paródia aos livros de auto-ajuda.
No texto, Paul Watzlawick, que desenvolveu inúmeros trabalhos no campo da terapia familiar, ao lado de Gregory Bateson, explica como transformar num inferno a vida dos outros e a nossa própria vida quotidiana.
Ele nasceu no dia 25 de julho de 1921 em Villach, no Estado federado de Carintia, estudou filosofia e línguas modernas na Universidade de Veneza (Itália), onde se graduou em 1949.
Posteriormente, se formou como psicoterapeuta e psicanalista no Instituto C.G.Jung de Zurique (Suíça), e entre 1957 e 1960 foi docente na Universidade de San Salvador.
Em 1960 se radicou em Palo Alto e empreendeu seu trabalho no Instituto de Pesquisa Mental, onde desenvolveu sua teoria da comunicação humana.
A partir de 1967 também foi professor da Universidade de Stanford (EUA).
Autor de vários livros traduzidos para dezenas de idiomas, recebeu vários prêmios. Já na Áustria – onde foi agraciado com o prêmio de Honra 2001 do Fundo Viktor Frankl da Cidade de Viena – existe uma distinção com seu nome que tem o objetivo de fomentar a pesquisa no setor da comunicação.
Junto com Janet H. Bevin e Don D. Jackson escreveu “Pragmática da Comunicação Humana”, que, publicado em 1969, é considerada sua obra fundamental.
Watzlawick também ganhou fama com “Sempre pode Piorar ou A Arte de Ser Infeliz”, publicado em 1983 e que entrou nas listas de livros mais vendidos de vários países.
Como psicoterapeuta, Watzlawick foi representante da escola da psicologia humanista, centrada na comunicação e na interconexão humana.
Paul Watzlawick morreu em Palo Alto, no Estado americano da Califórnia, em 31 de março de 2007, aos 85 anos de idade.
Watzlawick estava sofrendo há algum tempo com uma grave doença e morreu em sua casa no último fim de semana, disse à agência “APA” uma porta-voz do Instituto de Pesquisa Mental de Palo Alto, onde o estudioso trabalhou entre 1960 e 2006.
(Fonte: http://atarde.uol.com.br/mundo/noticias/1406322- MUNDO – Agência EFE – 02/04/2007)
(Fonte: http://www.publico.pt/mundo/jornal -209679 – MUNDO – 04/04/2007)