Paulinho Machado de Carvalho, ajudou a criar o padrão televisivo nos anos 50.

0
Powered by Rock Convert

O empresário Paulo Machado de Carvalho Filho ajudou a criar o padrão televisivo nos anos 50

Paulinho Machado de Carvalho (São Paulo, 25 de abril de 1924 – São Paulo, 14 de setembro de 2010), empresário, primogênito de Paulo Machado de Carvalho, que deu nome ao Estádio do Pacaembu e criou a rede De Emissoras Unidas de Rádio e Televisão.

Paulinho, como era conhecido, nasceu na capital paulista em 25 de abril de 1924 e começou a trabalhar com o pai aos 16 anos. Passou pela Rádio panamericana, que mais tarde se tornou jovem Pan, e foi diretor de Rádio e Tv Record entre os anos 50 e 90, quando as ações das emissoras foram compradas pelo bispo Edir Macedo, da igreja Universal Reino de Deus.

Em seu trabalho, destaca-se por ter sido responsável pela contratação de artistas, implantação de programas e planejamento de grade. No período que esteve á frente da emissora, foram ao ar programas como Família Trapo, Jovem Guarda e o fino da Bossa, além dos festivais musicais da Record. Também é responsavel pela vinda ao Brasil de artistas como Louis Armstrong.

Em 1967, recebeu o prêmio Personalidade de Vendase Marketing do Brasil (ADVB) e, entre os anos 1980 e 1982, presidiu a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Publicou em 2007 o livro Históriaas… que a história não contou.

Paulo Machado de Carvalho Filho morreu em 14 de setembro de 2010, aos 86 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês e tinha um tumor maligno de próstata.
(Fonte: Zero Hora – ANO 47 – N° 16.448 – MEMÓRIA – 15 de setembro de 2010 – Pág; 53)

Paulinho Machado de Carvalho, ou Paulo Machado de Carvalho Filho, empresário primogênito do homem que batiza o glorioso estádio do Pacaembu e que botou a Record no ar, em 1953. No filme Uma Noite em 67, em cartaz nos cinemas, sobre o universo dos festivais de música da Record, Paulinho dá vários depoimentos preciosos, narrando detalhes sobre os bastidores vivenciados pelas grandes estrelas da MPB.

Irmão de Augusto Amaral de Carvalho, o Tuta, dono da Rádio Jovem Pan, Paulinho sai de cena aos 86 anos, a quatro dias de a televisão brasileira comemorar seu 60º aniversário. Sãopaulino como o pai, Paulinho segurou o rojão da Record até a venda total das ações da emissora, em 1990, para o bispo Edir Macedo.

Sua biografia no site da Pró-TV, associação dos pioneiros da TV, informa que ele começou a trabalhar aos 16 anos e conta ainda: “A emissora principal do pai era a Rádio Record, que ficava bem no centro da cidade, na rua Quintino Bocaiúva, esquina da rua Direita. E tinha uma programação musical muito boa. O pai de Paulinho, porém, queria mais e adquiriu de Oduvaldo Viana a Rádio Panamericana, que tinha apenas um ano de existência. Paulo Machado mandou para lá os filhos, Paulinho, Alfredo e Tuta. Logo Paulinho, já com 20 anos, convenceu o pai a fazer ali uma emissora de esportes. Alguns anos depois, mudaram o nome para Jovem Pan. E a rádio foi de vento em popa, nas mãos dos guris, seus proprietários. Anos mais tarde, passou a pertencer somente a Antônio Augusto, o Tuta, enquanto Paulinho assumia a direção da Rádio e TV Record,em 1952, onde ficou até 1990.”

Quando começou no negócio, Paulinho começou por transferir as Unidas para uma grande construção na Avenida Miruna, perto do Aeroporto de Congonhas (imóvel que agora dá lugar a um hospital da Life Empresarial, do convênio médico pertencente ao grupo da Igreja Universal).

Paulinho esteve à frente dos negócios por 60 anos.
Também é atribuída a ele a obra de ter trazido ao Brasil grandes nomes da música internacional para inesquecíveis shows transmitidos pela áurea Record. Grandes mesmo, referências históricas, e não essa coisa de Lady Gaga, hoje considerada “grande”. Os patamares eram outros: Louis Armstrong, Nat King Kole e Sammy Davis Jr., uau!

Paulinho foi o primeiro presidente da ABERT (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão Brasileira), da qual a Record nem faz mais parte. Em 1967, ganhou o prêmio Personalidade de Vendas, da ADVB- Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil. E em 2007, publicou o livro: “Histórias… que a história não contou”.

(Fonte: http://blogs.estadao.com.br – A vida como ela é/ Por CRISTINA PADIGLIONE – 14 de setembro de 2010)

Powered by Rock Convert
Share.