Vencedor de diversos prêmios, autor teve contos publicados na Argentina e Itália
Paulo Bentancur (Santana do Livramento, 20 de agosto de 1957 – Rio de Janeiro, 28 de agosto de 2016), crítico e escritor, em vários gêneros, do infanto-juvenil à poesia
Bentancur nasceu em Santana do Livramento, em 20 de agosto de 1957 e trabalhou durante 20 anos em diversas editoras como revisor, preparador de originais, tradutor de espanhol e editor assistente. Alguns contos seus foram publicados na Argentina e na Itália.
Ganhou quatro prêmios Açorianos: 1995, categoria especial, a Instruções Para Iludir Relógios (um livro sem gênero); 1996, infanto-juvenil, a O Menino Escondido (Freud); 2004, categoria especial, como organizador de Simões Lopes Neto — Obra Completa; e em 2005, em poesia, para Bodas de Osso. Atualmente ministrava oficinas de criação literária e de leitura crítica pelo país.
PRINCIPAIS OBRAS
INFANTOJUVENIL
Agulha ou linha, quem é a rainha? (Projeto, 1992)
O menino que não gostava de histórias (Solivros, 1995).
As surpresas do corpo (Difusão Cultural, 1997).
Quem não lê, não vê (Difusão Cultural, 1997).
Os homens na caverna — Platão (Ed. Mercado Aberto, 1994; Ed. Artes e Ofícios, 2001)
É lógico, pô! — Aristóteles (Ed. Mercado Aberto, 1994; Ed. Artes e Ofícios, 2001)
O menino escondido —Freud (Ed. Mercado Aberto, 1995; Ed. Artes e Ofícios, 2001).
O criador de monstros — Kafka (Ed. Artes e Ofícios, 2001).
As cores que tremiam — Van Gogh (Ed. Artes e Ofícios, 2001).
Entre o céu e a terra— Shakespeare (Ed. Artes e Ofícios, 2001).
A máquina de brincar (Bertrand Brasil, 2005).
As rimas da Rita (Bertrand Brasil, 2005).O olhar das palavras (Bertrand Brasil, 2005).
CONTOS/CRÔNICAS
Instruções para iludir relógios (Ed. Artes e Ofícios, 1994).
Os livros impossíveis (00h00.com, Paris, França, 2000)
Frio (Ed. Sulina, 2001)
A solidão do Diabo (Bertrand Brasil, 2006).
ENSAIO
A Feira do Livro de Porto Alegre — 40 anos de História (Ensaio, 1994)
POESIA
Bodas de osso (Bertrand Brasil, 2005).
Paulo Bentancur morreu em 28 de agosto de 2016 no Rio de Janeiro. O gaúcho, que tinha 59 anos, teve uma parada cardíaca enquanto dormia.
(Fonte: Zero Hora – ANO 53 – Nº 18.555 – 29 de agosto de 2016 – TRIBUTO – Pág: 39)