Paulo Sant’Ana, folclórico jornalista gaúcho
Torcedor símbolo do Grêmio
Francisco Paulo Sant’Ana (Porto Alegre, 15 de junho de 1939 – Porto Alegre, 19 de julho de 2017), jornalista foi uma de suas figuras mais irreverentes do jornalismo esportivo do Rio Grande do Sul
Repórter e cronista da RBS TV, o gremista declarado virou um personagem junto à torcida tricolor no antigo Estádio Olímpico. Isso lhe rendeu convites para participar do programa esportivo Conversa de Arquibancada, da TV Piratini, retransmissora da TV Tupi no Rio Grande do Sul. Esse foi seu primeiro contato com a comunicação.
Francisco Paulo Sant’Ana nasceu no dia 15 de junho de 1939 e, antes de ingressar no jornalismo, trabalhou como feirante e até na Polícia Civil, onde foi inspetor e delegado. Seu primeiro contato com a imprensa ocorreu na TV Piratini (afiliada da TV Tupi no Rio Grande Sul), no programa “Conversa na Arquibancada”. À época, explicitou seu carinho pelo Grêmio.
Depois, o jornalista passou a trabalhar no “Zero Hora”, na Rádio Gaúcha, e teve uma coluna no “Jornal do Almoço”, programa do canal RBS TV. Em suas crônicas, Sant’Ana chegou a causar polêmicas nas vezes em que elogiava o Tricolor gaúcho e em algumas provocações ao Internacional.
Paulo Sant’Ana chegou a emocionar torcedores do Grêmio ao falar sobre as conquistas da Copa Libertadores e do Mundial Interclubes de 1983, sempre de maneira irreverente.
Francisco Paulo Sant’Ana nasceu no dia 15 de junho de 1939 na rua conhecida hoje como João Alfredo, no bairro Cidade Baixa, Região Central de Porto Alegre. Trabalhou como feirante até ingressar na Polícia Civil onde foi inspetor e delegado. Nesse período passou a ter contato com jornalistas especializados em polícia, mas foi o início de seu contato com a imprensa.
Sua posição de eloquente defensor do tricolor gaúcho lhe rendeu a oportunidade de participar do Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, no começo da década de 70. Em 1971, foi contratado para escrever uma coluna esportiva no jornal Zero Hora. No ano seguinte ingressou no quadro da Rádio Gaúcha e depois passou a atuar como colunista no Jornal do Almoço, na RBS TV.
Sant’Ana dizia em entrevistas que queria ser lido e conhecido por um público cada vez maior, por isso não recuava frente à polêmica. Durante 19 anos escreveu sobre futebol até ganhar o espaço deixado na penúltima página do jornal Zero Hora depois da morte de Carlos Nobre, em 1989, em uma coluna diária sobre assuntos gerais.
Entre seus principais feitos, elencados por ele próprio, estão a vez em que foi personagem de uma reportagem da revista americana Newsweek depois de relatar em sua coluna a experiência com Viagra em 1998. Também lembrava a conquista do campeonato mundial pelo Grêmio, em 1983, e quando cantou ao lado do cantor Julio Iglesias para 50 mil pessoas no Beira-Rio.
– Em 16 de abril de 2011, escrevi em minha coluna do “Zero Hora” que Falcão seria demitido em três meses. Foram três meses e dois dias para demissão. Eu estou velho, doente, superado, caduco… Por isto, doutor Nelson Pacheco Sirotski, eu peço. Ponha em meu lugar, doutor Nelson Pacheco Sirotski, um outro comentarista não tão velho, superado e doente, um comentarista menos superado do que eu. Desculpem, telespectadores. Desculpem, RBS, eu não vou errar mais.
Paulo Sant’Ana não resistiu a uma parada cardíaca e morreu aos 78 anos.
Sua morte foi lamentada pelos dois maiores rivais gaúchos. O Grêmio manifestou-se em nota oficial e nas redes sociais:
“Reconhecido como um dos torcedores mais fervorosos do Grêmio, esteve presente em momentos históricos do Clube, como na conquista do primeiro título da Copa Libertadores da América e do Mundial, em 1983. Neste momento de dor, o Clube se solidariza com os seus familiares e amigos”.
(Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/lance – ESPORTES – RADAR / LANCE – 20 JUL 2017)
(Fonte: http://globoesporte.globo.com/rs/noticia – RIO GRANDE DO SUL – 20/07/2017)