Ator trabalhou em mais de 140 filmes, dentre eles A máscara do Zorro.
Pedro Armendáriz Jr. (6 de abril de 1940 Nova York, 26 de dezembro de 2011), ator mexicano.
Armendáriz trabalhou em mais de 140 filmes nacionais e estrangeiros, destacando-se, entre eles, “O crime do padre Amaro” (2002), “A lei de Herodes” (1999), “A lenda do Zorro” (1998) e “A máscara do Zorro” (2005), nos quais contracenou com o espanhol Antonio Banderas e com a americana Catherine Zeta-Jones.
Com o mesmo Banderas, ele atuou ainda em “Era uma vez no México” (2003), no qual faz o papel de El Presidente. Dirigido por Robert Rodriguez, o longa é coestrelado por Johnny Depp, Salma Hayek e Eva Mendes.
Em 2010, Armendáriz – que em alguns trabalhos assinava somente Pedro Armendáriz, como seu pai, também ator e morto em 1963 – foi homenageado pelo Festival de Cinema Ibero-Americano de Huelva, na Espanha, “em reconhecimento pela carreira de mais de quatro décadas”.
O ator mexicano Pedro Armendáriz Jr. faleceu dia 26 de dezembro, aos 71 anos, de um câncer, em Nova York.
(Fonte: www.g1.globo.com/pop-arte – Do G1, com informações da AFP – 26/12/2011)
O pai dele, homônimo Pedro Armendariz (1912-63) foi provavelmente o mais famoso e importante ator de sua geração, que foi justamente a que teve mais repercussão no exterior, trabalhando com Buñuel e John Ford, sendo galã para grandes estrelas como Maria Feliz e Dolores Del Rio.
Entre seus filmes estão Forte Apache, O Céu Mandou Alguém, Domínio dos Barbaros; todos de Ford; São Francisco de Assis de M Curtiz; Moscou contra 007 (seu último); Eu Pecador, La Cucaracha, Terra Maravilhosa com Robert Mitchum; Diana de França com Lana Turner; Juramento de Sangue de John Huston; Maria Candelaria; A Perola, e muitos outros.
Ele teria contraído o câncer quando filmou Sangue de Bárbaros com John Wayne em deserto contaminado por experiências atômicas (todo o elenco morreu de câncer). E por isso se suicidou com um tiro em vez de esperar o fim inevitável.
O filho não tinha a mesma aparência forte e bonita, nem o sorriso do pai. Mas isso não o impediu que tivesse uma carreira internacional, em geral como bandido (ficou careca cedo) que o trouxe a Festivais no Brasil (eu o entrevistei em San Sebastian onde foi muito simpático). Sua mãe foi a atriz Carmelita Bohr e foi casado com a atriz Ofelia Medina (de Frida, Naturaleza Viva e Antes do Anoitecer). Entre seus filmes mais famosos (220 créditos) estão os de Robert Rodriguez (Era uma vez no México); A Lenda, Estrelando Pancho Villa e A Máscara de Zorro, com Banderas (fazia o governador); O Crime do Padre Amaro; Pecado Original, com Angelina Jolie; A Mexicana, com Brad Pitt, Amistad, de Spielberg; Tombstone; 007 Permissão para Matar; Walker; Terremoto; Chisum com John Wayne; Os Canhões de San Sebastian.
(Fonte: www.noticias.r7.com/blogs/rubens-ewald-filho – Rubens Ewald Filho/ Crítico de cinema – 27 dezembro 2011)