Pedro Ramírez Vázquez, arquiteto do Estádio Azteca
Ele trabalhou na Capela de Nossa Senhora de Guadalupe, no Vaticano.
Pedro Ramírez Vázquez (Cidade do México, México, 16 de abril de 1919 – Cidade do México, 16 de abril de 2013), arquiteto e urbanista mexicano mais prolífico e influente na vida nacional do século XX, foi um dos arquitetos mais emblemáticos do México, criador do Estádio Azteca e da nova Basílica de Guadalupe.
O arquiteto que modernizou o México, Ramírez Vásquez, autor do projeto do Museu de Antropologia na Cidade do México, que o tornou mundialmente famoso, assinou vários outros edifícios no México muito conhecidos no circuito turístico, como a Basílica de Guadalupe, visitada por milhares de peregrinos todos os anos, além da sede do Partido Revolucionário, que governou o México entre 1929 e o ano 2000.
Em 1968, durante a realização dos Jogos Olímpicos na Cidade do México, ele orquestrou a modernização arquitetônica da cidade, ao liderar o comitê organizador do evento. O profissional “mais prolífico e influente da área”, como o definiu o Conselho Nacional para a Cultura e as Artes, ele trabalhou muito fora do México, onde nasceu, em 1919, durante a Revolução Mexicana. Seu pai era livreiro e dois dos seus irmãos seguiram a carreira política, um deles como ministro do Trabalho.
Ramírez Vázquez nasceu na Cidade do México em 16 de abril de 1919, estudou arquitetura na Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e foi o primeiro reitor da Universidade Autônoma Metropolitana.
Entre as obras arquitetônicas que lhe deram fama internacional se destaca o Museu Nacional de Antropologia, por várias décadas considerado o mais vanguardista do mundo, segundo o órgão mexicano.
Ramírez Vázquez também foi responsável por obras no exterior como a Capela de Nossa Senhora de Guadalupe na Basílica de São Pedro, no Vaticano; o Museu das Culturas Negras em Dacar, no Senegal, e o conjunto de edifícios governamentais para Dodoma, a nova capital da Tanzânia.
Ramírez Vázquez liderou o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos da Cidade do México-1968. Foi secretário de Assentamentos Humanos e Obras Públicas, presidente do Colégio de Arquitetos do México e da Sociedade de Arquitetos Mexicanos e vice-presidente da União Internacional de Arquitetos.
Entre as honrarias que recebeu estão o Prêmio Nacional de Ciências e Artes, o reconhecimento do Colégio de Arquitetos do México e a grande Medalha de Ouro da Academia de Arquitetura da França.
Entre os projetos internacionais importantes de Ramírez Vásquez estão o Museu das Culturas Negras de Dacar (Senegal) e os prédios governamentais de Dodoma (Tanzânia). O arquiteto recebeu prêmios internacionais, mas foi criticado pelo poeta Octavio Paz por ter projetado um museu (de Antropologia) que distorceu a história, glorificando os astecas.
Pedro Ramírez Vázquez morreu em 16 de abril de 2013, aos 94 anos, informou o Conselho Nacional para a Cultura e as Artes (Conaculta).
O órgão disse em comunicado que Ramírez Vázquez, a quem qualificou como o “arquiteto e urbanista mexicano mais prolífico e influente na vida nacional do século XX”, morreu por causa de uma pneumonia no mesmo dia em que completou 94 anos.
O presidente do Conaculta, Rafael Tovar, qualificou Pedro Ramírez como “um dos grandes” da cultura mexicana.
O Conaculta destacou que Ramírez Vázquez foi o arquiteto e urbanista mais prolífico e influente do México, embora a obra mais significativa para ele tenha sido o desenho e construção de um modelo de escola rural pré-fabricada que “se instaurou no México e em várias partes do mundo”.
Além disso, o Conaculta enumerou a contribuição do arquiteto para a paisagem da Cidade do México com obras como a Torre de Tlatelolco, o Estádio Azteca, a nova Basílica de Guadalupe, o Museu de Arte Moderna e a Torre de Mexicana de Aviação.
Aos 94 anos, Ramírez Vázquez morreu no dia em que comemorava seu aniversário.
(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/04 – MUNDO – NOTÍCIA / Da EFE – 16/04/2013)
(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/mundo/america-latina – NOTÍCIAS / MUNDO / AMÉRICA LATINA / Por EFE – 16 ABR 2013)
(Fonte: https://www.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS / GERAL / MEMÓRIA / Por AGF – O Estado de S.Paulo, 18 de abr de 2013)