Peter Benchley, jornalista e escritor americano, autor do best-seller Tubarão

Peter Benchley, autor do livro “Tubarão”

Peter Benchley (Nova York, 8 de maio de 1940 – Princeton, 11 de fevereiro de 2006), jornalista e escritor americano, cujo best-seller Tubarão, de 1974, vendeu 20 milhões de cópias e deu origem ao filme de Steven Spielberg. Anos depois de escrever o livro, Benchley se declarou arrependido de ter transformado os tubarões-brancos em vilões.

Peter Benchley, o autor do livro “Tubarão”, que Steven Spielberg levou para as telas do cinema com o mesmo título, filho do autor Nathaniel Benchley (1915-1981), nasceu em Nova York, em 1940, e se formou na Universidade de Harvard em 1961. 

Trabalhou no jornal The Washington Post e na revista Newsweek, e escreveu vários discursos para o presidente Lyndon Johnson. Sempre teve interesse por tubarões, desde suas viagens à ilha de Nantucket, em Massachussets, quando era criança. Mas a idéia de um livro surgiu em meados dos anos 60, quando leu sobre um pescado que havia apanhado um grande tubarão branco nas costas de Long Island, em Nova York. 

Escreveu outros livros como “The Deep” e “The Island”. Preocupado com a repercussão de sua obra mais famosa, publicada em 1974 e adaptada para o cinema por Steven Spielberg, sempre trabalhou em prol da preservação dos tubarões. Foi membro do Conselho Nacional da defesa ambiental e escreveu diversos artigos para a revista National Geographic. “Eu acreditava que ´Tubarão´ não poderia ter êxito. Era uma primeira novela e ninguém lê as primeiras novelas. Era uma primeira novela sobre um peixe, portanto, quem se importaria?”, confessou Benchley.

Tornou-se ambientalista e mergulhador e viajou por diversos países, em especial da Ásia, ensinando sobre os hábitos desses animais e advogando contra seu extermínio.

Peter Benchley faleceu no dia 12 de fevereiro de 2006, aos 65 anos, de fibrose pulmonar, em Princeton.

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema – CINEMA – GUIA DE CINEMA – CULTURA/ Por Agencia Estado, 13 Fevereiro 2006)

(Fonte: Veja, 22 de fevereiro de 2006 – ANO 39 – Nº 7 – Edição 1944 – Datas – Pág; 73)