O arquiteto americano Philip Johnson, foi um dos pais da arquitetura moderna, ex-diretor do Moma de NY
Philip Johnson (Cleveland, Ohio, 8 de julho de 1906 – New Canaan, em Connecticut, 25 de janeiro de 2005), arquiteto responsável pela inovação dos arranha-céus do tipo “caixa de vidro” que definiram o visual urbano dos Estados Unidos.
Johnson, nascido em julho de 1906 em Cleveland (Ohio, norte), trabalhou primeiramente como historiador e crítico de arquitetura e dirigiu o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA). Foi somente aos 36 anos que ele projetou seu primeiro edifício.
Philip Johnson construiu arranha-céus por todo o país (sobretudo os da AT&T e Seagram, em Nova York), o monumento a John F. Kennedy, em Dallas (1970), e a Crystal Cathedral de Los Angeles (1980).
Em 1979, ganhou o prêmio Pritzker, em sua primeira edição, e que hoje é considerado o “Nobel da arquitetura”.
Philip Johnson, um dos mais importantes e o decano entre os arquitetos norte-americanos, responsável pela inovação dos arranha-céus do tipo “caixa de vidro” que definiram o visual urbano dos Estados Unidos.
O arquiteto norte-americano cujos projetos de arranha-céus de vidro ajudaram a definir a paisagem urbana dos Estados Unidos, estão entre as principais obras assinadas por Johnson. A chamada “Casa de Vidro”, construção transparente em formato de caixa, localizada no Estado de Connecticut, e o prédio da American Telephone and Telegraph, em Nova York, conhecido como edifício “Chippendale”, que hoje é propriedade da Sony. Os vidros redondos escuros tornaram-se marca de seus projetos.
Responsável pela fundação do departamento de arquitetura no Museu de Arte Moderna de Nova York, em 1930, o norte-americano organizou uma mostra histórica que promovia o estilo internacional -corrente arquitetônica, seguida por Johnson mais tarde, marcada por materiais como aço e vidro e que enfatizava estrutura e funcionalidade em lugar de ornamentos.
Johnson criou com seu parceiro John Burgee a catedral Crystal que fica no Garden Grove, na Califórnia, mais espaçosa e maior que a Notre Dame de Paris; o Bank of America em Houston, a chamada Glass House, uma caixa de vidro transparente, em Connecticut, o teatro New York State, a o prédio da companhia telefônica de Nova York, a American Telephone & Telegraph de Manhattan, que é conhecido como “Chippendale Building” e que agora pertence à Sony.
“Arquitetura é basicamente desenho de interiores, a arte de organizar o espaço interior”, disse Johnson em entrevista de 1965.
Em 1979, Johnson venceu o Pritzker, prêmio que é equivalente ao Nobel na arquitetura. “Eu gosto de estar na vanguarda”, disse o arquiteto. “Eu não gosto de ser considerado um simples amador. Deixarei a história decidir.”
“Meu trabalho pode estar em todos os lugares”, disse o arquiteto em 1993, “mas pelo menos não estou fazendo a mesma coisa sempre”. O jornal “The New York Times” afirmou uma vez que “ninguém tem um interesse tão apaixonado pela arquitetura [como Johnson]”.
Johnson faleceu em 25 de janeiro de 2005, em sua casa em New Canaan, em Connecticut, aos 98 anos.
(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2005/not20050126 – CADERNO 2 – VARIEDADES – CULTURA – AGÊNCIA ESTADO – 26 de Janeiro de 2005)
(Fonte: http://diversao.terra.com.br/arteecultura/noticias/0,,OI461638-EI3615,00- DIVERSÃO – ARTE E CULTURA – 27 de janeiro de 2005)
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(Fonte: Época - N° 350 - 31 de janeiro, 2005 - Dia-a-Dia - Pág; 74)
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2701200530 – FOLHA DE S.PAULO – ILUSTRADA – DA REDAÇÃO/ Com agências internacionais – 27 de janeiro de 2005)
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