Um dos primeiros críticos da Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung
Livros geraram polêmica com aqueles que descrevia ‘maoístas mundanos’.
Pierre Ryckmans (Bruxelas, 28 de setembro de 1935 – Canberra, Austrália, 11 de agosto de 2014), sinólogo e escritor belga que sob o pseudônimo de Simon Leys foi um dos primeiros a alertar para as perseguições do regime de Mao Tsé-Tung.
Ryckmans, também foi ensaísta e tradutor, era professor desde os anos 70, foi um dos primeiros críticos da Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung.
Os livros “Les habits neufs du Président Mao” (“As novas roupas do presidente Mao”, 1971) e “Ombres chinoises” (“Sombras chinesas”, 1974) denunciaram as atrocidades da Revolução Cultural (1966-76) e provocaram grandes polêmicas com aqueles que ele descrevia como “maoístas mundanos”, simpatizantes ocidentais do abalo social e político que desestruturou a sociedade chinesa.
Ryckmans nasceu em 28 de setembro de 1935 em Bruxelas e viajou pela primeira vez a China aos 20 anos, depois de iniciar os estudos de História da Arte. O escritor prosseguiu com as pesquisas em Taiwan, Cingapura e Hong Kong. Ele conseguiu dominar o chinês clássico e moderno.
Intelectual e com atuação em várias áreas, Ryckmans publicou estudos sobre a pintura chinesa, sobre os contrastes de André Malraux, sobre Proteu, o deus marinho da mitologia grega, e sobre Victor Hugo.
Ryckmans morreu em 11 de agosto de 2014, na Austrália, aos 78 anos em Canberra, onde morava.
(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2014/08 – POP & ARTE – Da France Presse – 11/08/2014)
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/08/1498616- ILUSTRADA – DA AFP – 11/08/2014)