Pioneira do cinema experimental

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Chantal Akerman, pioneira do cinema experimental e feminista belga

Cultuada cineasta foi autora de obras-primas sobre a condição feminina, ela influenciou nomes como Gus van Sant e atuou também nas artes visuais, apresentando trabalhos na Bienal de SP

A diretora belga Chantal Akerman no Festival de Veneza em 2011 (Foto: AFP PHOTO/GIUSEPPE CACACE)

 

 

Chantal Akerman (nasceu em 6 de junho de 1950, em Bruxelas, Bélgica – faleceu em 5 de outubro de 2015, em Paris, França), diretora e cineasta revolucionária belga, foi pioneira do cinema experimental, feminista, e influência de diretores como Gus van Sant.

Considerada uma artista de voz influente no cinema experimental europeu e no feminismo, a belga dirigiu cerca de 50 produções cinematográficas em sua carreira, além de assinar o roteiro de outras 30. Seu último filme, o documentário “Não é um filme caseiro” (2015), que esteve em cartaz no Festival do Rio.

Nascida em 1950, a cineasta teve em “Jeanne Dielman, 23, quai du commerce, 1080 Bruxelles” (1975) o grande sucesso de sua carreira. O filme foi considerado pelo “The New York Times” a “primeira obra-prima feminina da história do cinema”.

Chantal Akerman foi ao Festival de Cinema de Locarno, na Suíça, no mês de setembro com um novo filme, chamado “No Home Movie”, um ensaio de vídeo sobre sua mãe, Natalia, sobrevivente de Auschwitz que morreu em 2014, e cujas ansiedades eram uma preocupação perene no trabalho de Akerman.

Chantal Akerman, descendente de uma família judaica da Europa central, que se mudou para a Bélgica nos anos 1930, dirigiu quase 50 filmes, de documentários até comédias. Em sua obra abordou como grandes temas o tempo e a memória.

A cineasta, iniciou a carreira no fim dos anos 1960. Um de seus filmes mais famosos, “Jeanne Dielman, 23, Quai du Commerce, 1080 Bruxelles”, acompanha uma solitária dona de casa que faz seu trabalho diário, cuida de seu filho adolescente e que ocasionalmente se prostitui para ganhar dinheiro extra.

Em março de 2009, a belga visitou o Brasil para participar da retrospectiva de sua carreira preparada pelo Centro Cultural Banco do Brasil. A mostra exibiu 20 filmes de Chantal, incluindo “Jeanne Dielman, 23, Quai de commerce 1080 Bruxelles”.

Chantal Akerman morreu na segunda-feira (5), em Paris, aos 65 anos.

Segundo a agência EFE, alguns jornais franceses dizem que a diretora cometeu suicídio.

Em novembro, ela daria uma masterclass em Londres que culminaria em uma retrospectiva de sua obra.

“Era uma grande cineasta que, por sua singularidade, renovou algumas facetas do cinema internacional”, declarou o produtor Patrick Quinet à agência France Presse.

(Direitos autorais reservados: https://oglobo.globo.com/cultura/filmes – O Globo/ CULTURA/ FILMES/ RIO — 06/10/2015)

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