Charles Lindbergh (Detroit, Michigan, 4 de fevereiro de 1902 – Havaí, 26 de agosto de 1974), pioneiro da aviação, o primeiro homem a atravessar o Atlântico, em 1927, de Nova York a Paris, sem escalas, num voo que durou 33 horas e 31 minutos.
Aclamado como herói nacional, o nome de Lindbergh reapareceu nos jornais quando seu filho foi raptado, em 1933: a Máfia ofereceu ajuda para encontrar o criminoso, e Al Capone, da prisão de Alcatraz, ofereceu seu apoio. Mas a criança foi encontrada morta. Depois disso, ele e sua mulher, a escritora Anne Spencer Morrow, mudaram-se para a Europa.
Nesta época, Lindbergh teve contato com a Alemanha nazista e não demorou a convencer-se de que a aviação alemã era suficientemente poderosa para liquidar qualquer inimigo. Por declarar-se contrário à participação dos Estados Unidos na II Guerra Mundial, foi acusado de derrotista pelo presidente Roosevelt.
Lindbergh, que esteve no Brasil em 1968, opunha-se ao transporte comercial supersônico, dizendo que abalaria o meio ambiente. Lindbergh faleceu vítima de câncer no sistema linfático, dia 26 de agosto de 1974, aos 72 anos, no Havaí.
(Fonte: Veja, 4 de setembro de 1974 Edição n° 313 DATAS Pág; 94)