Jacques-Yves Cousteau (1910-1997), explorador francês, um pioneiro da ecologia, o mergulhador e ecologista, o príncipe submarino. Escreveu oitenta livros e realizou setenta filmes sobre o mundo subaquático. Mas a maior contribuição tecnológica do ex-oficial da Marinha francesa foi o aqualung, aquele cilindro de ar comprimido que o homem-rã carrega nas costas. Até 1943, só era possível mergulhar mais fundo com um escafandro ligado a uma bomba de ar na superfície. E ele não dava liberdade de movimentos para os especialistas em explosivos durante a Segunda Guerra Mundial. Então, querendo desarmar minas e atacar o inimigo, Cousteau bolou um equipamento autônomo com válvulas capazes de regular a pressão do ar, de modo que ela fosse se ajustando à profundidade a cada instante.
Sem esse mecanismo, o pulmão do mergulhador entraria em pane. Cousteau, na época, só pensou na guerra. Mas a ciência é que saiu ganhando, porque o aqualung fez a pesquisa submarina ir bem mais fundo. Morreu em junho de 1997, aos 87 anos.
(Fonte: Isto É N° 1949 7 de março de 2007 Gente Ano 30 Pág; 58)
(Fonte: Super Agosto 1997 DITO Pág; 98)