O mulato Duarte Lopes acompanhava uma expedição bandeirante na região do Pico do Itacolomi, no final do século XVII, quando sentiu sede. Dirigiu-se ao primeiro córrego que avistou e, ao retirar a gamela cheia de água do rio, notou pequenas pedras escuras no fundo. Embora não soubesse, acabara de encontrar ouro coberto por óxido de ferro.
Sua descoberta iniciou um período de riqueza na região que duraria um século e daria origem a Vila Rica, mais tarde rebatizada de Ouro Preto, no Estado que ganharia o nome de Minas Gerais.
Considerada um dos conjuntos mais marcantes da arquitetura colonial e do período barroco no Brasil, a cidade comemorou no dia 5 de setembro de 2000, vinte anos de seu reconhecimento como Patrimônio da Humanidade.
As igrejas barrocas, cuja beleza foi cantada em versos por poetas como Olavo Bilac e Manuel Bandeira, foram tombadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a entrar na seleta lista de bens tombados, que inclui lugares como Roma e Egito, com suas pirâmides.
(Fonte: Revista Nova Escola ANO XV N°129 Janeiro e Fevereiro de 2000 Pág; 42).