Emílio Romi, filho de imigrantes italianos, nascido no Brasil, Romi foi protagonista e teve a primeira iniciativa de construir um carro popular brasileiro.
Isso ocorreu na década de 50 do século 20, em São Paulo. Romi aprendeu o ofício de mecânico em Milão, trazendo de lá o know-how para , primeiro estabelecer-se com uma oficina em Santa Barbara do Oeste (SP) e, depois, aventurar-se ao sonho maior de uma montadora de automóveis Isetta, que passaram a chamar-se Romi-Isetta.
Barato e popular, o carro tinha lugar para apenas duas pessoas e desenvolvia uma velocidade máxima de 85 km/h. O projeto ganhou força em 1958, quando chegou a ter uma prova automobilística exclusiva.
O projeto da família Romi não teve, no entanto, fôlego para resistir à concorrência dos importados e especialmente das grandes montadoras estrangeiras que, a partir de 1958 e 1959, começaram a produzir no Brasil.
A Isetta foi criada originalmente na Itália pela Isso Autoveicoli Spa., em 1952. Tinha um motor motociclístico monocilíndrico de 200 cm3, pesava 330 kg, e fazia 30 km/l. Sua produção começou no final de 1953. A produção da Isetta na Itália foi muito breve, encerrando-se em 1956.
(Fonte: ZH Almaque Gaúcho- Túnel do Tempo Hoje na História – Olyr Zavaschi Pág; 38 Sábado, 23/07/05-Ano 42-N.º 14.577) (Fonte: Siami tutti oriundi A presença italiana no Brasil, coord. pela Máquina da Notícia, São Paulo, 1996)
PRIMEIRA INICIATIVA DE CONSTRUIR UM CARRO POPULAR BRASILEIRO
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