Foi a primeira prisioneira política do país

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Missa Libertadora.

 

No dia 3 de maio de 1817, a Matriz do Crato estava cheia. Era domingo, dia da festa de Santa Cruz. O Padre José Martiniano de Alencar -, em vez de proferir o habitual sermão, declarou a independência do Crato.

Vinha ele de Seminário de Olinda, influenciado por ideias republicanas, que expôs aos irmãos e à mãe, dona Bárbara Pereira de Alencar.

Mulher culta e politizada, viúva na casa dos 50 anos, ela abriu seu sítio para reuniões e participou da conspiração.

 

A República durou apenas 8 dias. José Martiniano de Alencar, seu irmão Tristão Gonçalves de Alencar, declarado presidente da República, e dona Bárbara foram presos e levados para Fortaleza. A pé.

 

A dama da sociedade cearense tornou-se a primeira prisioneira política do País, pivô do episódio que entrou para a história como a Confederação do Equador.

(Fonte: Revista Brasil Almanaque de Cultura Popular – Ano 9 – Julho 2007 – N°99 – www.almanaquebrasil.com.br – Gente de Fibra – Pág; 15).

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