O barão das Olimpíadas. Graças à persistência de um nobre francês, os jogos Olímpicos da Antigüidade voltaram à ser realizados, desta vez em Atenas.
O sonho de Coubertin. Foi Pierre de Fredy, o Barão de Coubertin, quem reviveu os Jogos Olímpicos depois que eles foram proibidos pelo imperador romano Teodósio, em 393. O nobre francês bigodudo era campeão de rúgbi e escritor de artigos esquisitos, como Napoleão e o Futebol e O Esporte ao Piano. Entusiasmado com a idéia de recriar as competições que reuniam os melhores atletas, Coubertin conquistou adeptos em outros países e fundou o Comitê Olímpico Internacional, que em 1894 deliberou que as Olimpíadas ressurgiriam em Atenas. Mecenas ajudaram os gregos a restaurarem o estádio Panathinaikon, construído no ano de 330, onde os Jogos marcaram seu retorno em 6 de abril de 1896. Os primeiros são prata. Catorze países participaram das Olimpíadas de 1896, com 241 atletas em 43 provas de nove esportes, de 6 a 15 de abril.
Por influência de Coubertin, que achava que mulheres e esporte era uma combinação inadequada, só competiram homens. Os campeões ganharam uma medalha de prata, um ramo de oliveira e um diploma. O estudante de Direito e atleta norte-americano James Connolly, vencedor da prova de salto triplo, foi o primeiro laureado olímpico depois de 15 séculos. Sucedeu o boxeador armênio Varasdates, o último campeão conhecido nos tempos antigos, que venceu sua prova em 369.
(Fonte: Revista Placar Edição 1319 Junho de 2008 Editora Abril Pág; 105).