PRIMEIRO CASAL A HABITAR AS TERRAS PAULISTANAS

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Mosteiro de São Bento – A atual abadia é a quinta reconstrução dessa edificação que substituiu a morada do primeiro casal a habitar as terras paulistanas: os índios Tibiriçá e Bartira. No lugar da taba indígena, em 1598, foi construída uma capela em homenagem a Nossa Senhora de Montserrat.
A construção atual é de 1922, mas as últimas transformações no largo onde fica o mosteiro aconteceram na década de 80, com a construção do metrô, que incluiu um calçadão, bancos e jardins na paisagem de quem chega ao local.
Apesar de conhecido com o Mosteiro de São Bento, a padroira da igreja é Nossa Senhora de Assumpção. A construção tem estilo eclético, com elementos do neogótico. Entre os muitos recursos decorativos (pinturas, esculturas, vitrais), destacam-se o impressionante crucifixo barroco de 1777 e o ícone da Virgem de Kasperovo, de 1893, trazido por russos foragidos da revolução socialista.
Aos domingos, na igreja onde estão os restos mortais de vários personagens importantes da história brasileira, são realizadas cerimônias acompanhadas de belos cantos gregorianos.

Museu de Arte Sacra

O Museu de Arte Sacra funciona no Mosteiro da Luz, fundado e construído pelo frei Antonio de Sant’Anna Galvão, em 1774. O edifício caracteriza-se por ser o mais importante monumento arquitetônico colonial do século XVIII em São Paulo. O museu tem o objetivo de divulgar e preservar um dos mais importantes acervos museológicos do patrimônio sacro brasileiro.
Sua coleção reúne mais de quatro mil peças, das quais 800, provenientes das principais igrejas e capelas de todo o país, estão em exposição. Também no Mosteiro se acolhem as Irmãs Concepcionistas que, ainda hoje, se dedicam à oração e ao trabalho, vivendo em clausura.

Solar da Marquesa de Santos – O Solar foi residência de D. Maria Domitilia de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, a partir de 1834. A marquesa é apontada como uma das amantes do primeiro imperador brasileiro, D. Pedro I. As origens do Solar são desconhecidas embora, pelas características arquitetônicas, supõe-se que seja da segunda metade do século XVIII.
A sua atual feição data provavelmente da segunda metade do século XIX, já que ele passou por várias mudanças desde sua construção. No edifício, que desde 1975 passou a abrigar atividades da Secretaria Municipal de Cultura, são realizadas exposições permanentes e temporárias, projetos para a terceira idade, serviços educativos, atividades para a preservação do patrimônio histórico e cultural, projeção de vídeos e apresentações musicais. Há também em suas instalações um acervo de negativos, disponível para pesquisa.

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