Primeiro centro de ensino agrícola no Rio Grande do Sul

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Centro Tecnológico Agrícola.
Projeto gaúcho obteve o aval do MEC para a instalação do primeiro centro de ensino agrícola no Rio Grande do Sul.
Mais um projeto gaúcho voltado ao ensino técnico recebeu o aval do Ministério da Educação. Com a assinatura de convênios do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), em Brasília, o Estado deve obter R$ 2,3 milhões para a instalação do Centro Tecnológico Estadual de Erechim na Escola Estadual Agrícola Ângelo Emílio Grando. A solenidade no MEC, com o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, e com o diretor do Proep, Raul do Valle, reuniu representantes de 14 estados e do Distrito Federal, representando R$ 58 milhões para investimentos no ensino profissional.
Pelo Rio Grande do Sul, a secretária da Educação, Lucia Camini, assinou o convênio que remete à rede estadual de ensino o compromisso de manter, dotar de recursos humanos , oferecer manutenção e garantir o funcionamento do novo Centro Tecnológico. O ato teve a participação do diretor da Superintendência da Educação Profissional do RS (Suepro), Gabriel Grabowski; da coordenadora regional de Educação de Erechim, Elaine Rocha; do diretor da escola agrícola de Erechim, Justino Campo; além de lideranças políticas do Estado.
Gabriel informa que com esse projeto, que a Suepro já parte para a fase de editais e licitações, o Estado soma sete convênios com o MEC para qualificar escolas técnicas estaduais, destacando-se entre os estados com mais projetos elaborados no país e acordos com o governo federal, já somando, entre instituições federais, estaduais e comunitárias, 19 convênios.
Lucia festeja a formação deste primeiro centro agrícola no RS, que permitirá oferecer tanto a formação específica da escola estadual como a de jovens agricultores e de movimentos sociais do Norte/RS, de vocação agrícola familiar. Aponta como um agradável desafio o desenvolvimento deste projeto de qualificação da Educação Profissional que volta-se à área agroecológica, trazendo uma nova visão de produção agrícola, isenta de agrotóxico para beneficiar a vida da comunidade. Acrescenta a relação da escola no estabelecimento da interface com trabalhadores, sindicatos e famílias que produzem, contribuindo para a aquisição de maior conhecimento no setor e enriquecendo os estudos, com a dotação de equipamentos de última geração na produção agrícola. Lucia revela que a escola de Erechim, com cerca de 200 alunos, ampliará vagas e terá mais cursos.

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