Rafael Caldera (San Felipe, 24 de janeiro de 1916 – Caracas, 24 de dezembro de 2009), ex-presidente venezuelano que governou o país petrolífero durante os períodos 1969-1974 e 1994-1999. Desde então, passou a ser um árduo opositor do governo do atual líder venezuelano, Hugo Chávez.
Nascido em San Felipe, no departamento de Yaracuy, na Venezuela, Caldera entrou na política na década de 1930 e fundou o partido social-cristão Copei em 1946. Foi um dos signatários do Pacto de Punto Fijo, que implementou eleições democráticas no país depois da queda do ditador Marcos Pérez Jiminez, em 1958.
Considerado um dos fundadores da democracia no país após décadas de ditadura.
Caldera foi presidente durante a maior crise financeira da Venezuela, entre 1994 e 1995, que acabou com quase metade do sistema financeiro do país e teve um custo de 11 bilhões de dólares.
O ex-presidente também perdoou o atual presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que cumpria uma sentença em uma prisão militar por liderar uma tentativa de golpe de Estado em 1992 contra o então mandatário Carlos Andrés Pérez.
Rafael Caldera morreu na madrugada de quinta-feira, dia 24 de dezembro de 2009, aos 93 anos, o ex-mandatário sofreu durante anos de Mal de Parkinson, em Caracas.
(Fonte: www.estadao.com.br – Eyanir Chinea – 24 de dezembro de 2009)
(Fonte: Zero Hora – ANO 46 – N° 16.186 – 26 de dezembro de 2009 – Memória – Pág; 30)